O presidente do Senado, José Sarney, disse que no jantar marcado para esta terça-feira (06) à noite no Palácio da Alvorada, com a presidente Dilma Rousseff, o PMDB vai aproveitar para reiterar o apoio do partido à reeleição da presidente em 2014. Dilma convidou não só o PMDB, mas também o PT, para uma conversa a fim de fazer um balanço das eleições e comemorar os resultados obtidos pelos dois partidos, e também traçar a estratégia de continuarem caminhando juntos no futuro.
"Vamos conversar sobre eleições e sobre futuro. Falaremos da aliança do PMDB e do PT com o governo, sobre a nossa contribuição e como vamos nos conduzir até o término do mandato da presidente, além de, sem dúvida alguma, apoiá-la na reeleição", afirmou o presidente do Senado, evitando tratar sobre a discussão para a ampliação do espaço do partido na Esplanada dos Ministérios.
A ajuda que o PMDB deu ao governo nas eleições municipais foi reconhecida pelo Planalto, particularmente o apoio de Gabriel Chalita em relação à vitória de Fernando Haddad, em São Paulo. Essa participação reconhecida pelo Planalto como "relevante" e "importante" deverá render aos peemedebistas mais espaço na Esplanada. Só que, no Planalto, já se fala que Chalita poderá ficar em São Paulo, para um cargo "muito bom" ao lado de Haddad, o que levaria a uma mudança de estratégia em relação ao nome e ao novo ministério a ser ocupado pelo PMDB.
No jantar, em que o PMDB fará questão de reiterar o apoio à reeleição de Dilma, ouvirá dos petistas presentes e da presidente Dilma, que o acordo para as eleições da mesa da Câmara e do Senado está garantido. Ou seja, que o governo vai ajudar a garantir a presidência da Câmara ao deputado Henrique Eduardo Alves e do Senado, a Renan Calheiros. O governo assegurará ainda que não endossará nenhum tipo de cenário diferente deste, para cumprir o acordo, apesar de ter notícias de aventuras de outros candidatos.
O jantar, que a princípio seria restrito a apenas cinco participantes de cada lado, foi ampliado. Ministros do PT e do PMDB estarão presentes, assim como os presidentes dos dois partidos, Rui Falcão e Valdir Raupp, os líderes dos partidos nas duas casas legislativas e as lideranças do governo no Congresso. Do Estadão
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