O Palmeiras saiu em desvantagem nesta quinta-feira (8) no início do julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que vai definir a polêmica ocorrida na partida contra o Internacional, no dia 27 de outubro, no Beira-Rio. Pela reação dos auditores, o time paulista deve perder a causa, na qual pede a anulação do jogo, o que lhe daria sobrevida no Brasileirão.
No julgamento, que teve início por volta das 11h15 (horário de Brasília), o Palmeiras apresentou apenas uma testemunha, o atacante Barcos, protagonista do lance polêmico. O jogador, responsável pelo polêmico gol de mão, reafirmou que cometeu a irregularidade porque foi empurrado no lance. O gol, invalidado, empataria a partida por 2 a 2.
Declarações
O depoimento de Barcos foi ofuscado pelas declarações do árbitro Francisco Carlos Nascimento, do quarto árbitro Jean Pierre Lima e do delegado da partida Gérson Baluta. De forma contundente, eles reiteraram que não houve influência externa na decisão de invalidar o gol palmeirense.
O time paulista havia pedido a anulação da partida alegando que a arbitragem teria sido influenciada pelo replay da televisão para desconsiderar o gol de Barcos, o que é proibido pelas regras da Fifa. O juiz teria sido avisado por Baluta que, por sua vez, teria assistido ao lance pela televisão. Segundo o Palmeiras, a demora na invalidação do gol seria uma prova de que houve auxílio da TV para a marcação do lance.
A argumentação, porém, teve pouco efeito sobre os nove auditores que estão julgando o caso. A tendência é que o Palmeiras sofra uma derrota no caso, o que resultaria na soma de três pontos para o Internacional na tabela. E manteria o time paulista com apenas 33 pontos, muito próximo do rebaixamento. Uma combinação de resultados poderá decretar a queda do Palmeiras no fim de semana. Do Estadão
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