O goleiro Bruno Fernandes, acusado de ser o mandante da morte de sua amante Eliza Samudio, disse estar "tranquilo" quanto à realização do julgamento qual é réu. A afirmação foi feita após o ex-jogador ser questionado pela juíza Marixa Fabiane se, para ele, havia algum impedimento em o julgamento ocorrer a partir de hoje. "Não senhora, estou tranquilo", disse Bruno. O acusado entrou no salão do júri por volta de 15h35 desta segunda-feira (19), sem algemas. O questionamento foi feito após os advogados dos também réus Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, abandonarem o julgamento, no início da tarde desta segunda. Quando um advogado abandona o julgamento, um defensor necessariamente precisa ser nomeado. Após um intervalo para almoço, a juíza retomou a sessão, e Bola disse não aceitar o defensor público indicado para defendê-lo. Com isso, o réu tem dez dias para definir um novo defensor. Dessa maneira, o julgamento do caso Eliza foi desmembrado, e o julgamento de Bola não ocorrerá neste Tribunal do Júri. Ércio Quaresma, um dos defensores de Bola, argumentou que o tempo de 20 minutos para cada defesa apresentar seus questionamentos preliminares, concedido pela juíza Marixa Fabiane, não era suficiente. Os outros advogados de Bola, Fernando Costa Oliveira Magalhães e Zanone de Oliveira Júnior --além de três assistentes--, acompanharam Quaresma.
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