O resumo a seguir é do editor e reflete os pontos centrais do que disse Marcos Valério ao Procurador Geral da República neste momento. É tudo muito grave. As revelações somam-se aos recados da ex-mulher de Zé Dirceu, segundo as quais seu ex-marido protege Lula e paga caro por isto. O que se espera é que a PGR faça o que pede Marcos Valério, porque ao incriminar diretamente o ex-presidente e o PT, a Justiça do Brasil poderá finalmente botar a mão em Lula e no seu Partido, produzindo a definitiva assepsia política do País. Leia mais:
- Publicitário quer entrar no programa de proteção a testemunha e quer fazer delação premiada para se safar da prisão.
- Em depoimento inesperado, Valério cita Lula, Palocci e outros nomes.
- Dinheiro sujo para o exterior não saiu apenas para Duda Mendonça.
- Surpreendente, Marcos Valério fala que sabe mais sobre o assassinato do prefeito Celso Daniel e se diz ameaçado de morte por razões iguais ao da execução de Santo André.
* Clipping de Ricardo Brito e Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo.
. Empresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério Público Federal no fim de setembro. Espontaneamente, marcou uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Fez relatos novos e afirmou que, se for incluído no programa de proteção à testemunha - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações.
. Dias depois do novo depoimento, Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo Tribunal Federal. O depoimento é mantido sob sigilo. Segundo investigadores, há menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e a outras remessas de recursos para o exterior além da julgada pelo Supremo no mensalão o tribunal analisou o caso do dinheiro enviado a Duda Mendonça em Miami e acabou absolvendo o publicitário.
. Ainda no recente depoimento à Procuradoria, Valério disse já ter sido ameaçado de morte e falou sobre um assunto com o qual parecia não ter intimidade: o assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel.
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