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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eduardo Campos já se move rumo ao Planalto em 2014

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247 - Governador com a maior taxa de aprovação em todo o País, o pernambucano Eduardo Campos, do PSB, pode ser o fiel da balança na disputa presidencial em 2014. No segundo mandato, e, portanto, sem a possibilidade de reeleição, ele parece decidido a entrar de vez no jogo nacional. Para isso, tem se aproximado cada vez mais de grandes empresários.

Reportagem deste domingo do jornal Estado de S. Paulo revela que, nos últimos meses, ele se reuniu com pesos pesados do PIB nacional, como Jorge Gerdau, da Gerdau e do Movimento Brasil Competitivo, André Esteves, do BTG Pactual, Lázaro Brandão, do Bradesco, Carlos Jereissati, da Oi, Roberto Setubal, do Itaú, Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Cledorvino Bellini, da Fiat.
A todos tem oferecido incentivos para investimentos no Estado e falado sobre sua gestão. A Fiat, por exemplo, decidiu investir R$ 4 bilhões numa fábrica em Goiana, na divisa com a Paraíba. O banco de investimentos BTG abriu escritório em Recife e o Bradesco recebeu Campos para uma conversa reservada em São Paulo. A Oi, por sua vez, ajuda a financiar um projeto de investimento em empresas digitais na capital pernambucana.

Ao mesmo tempo, Campos procura um marqueteiro para dirigir os programas do PSB que serão exibidos no início de 2013 -- todos centrados em programas implantados em Pernambuco. Um dos destaques será o "Pacto pela vida", que ajudou a reduzir a violência no estado.
Agindo discretamente, sem dizer que sim nem que não, Campos deixa correrem soltas as especulações sobre sua candidatura, que agrada até ao tucano Aécio Neves. "É uma divisão no campo deles", tem dito o senador mineiro, que vê essa terceira via como um caminho para facilitar um segundo turno.
O governador pernambucano também resgatou a Brasília o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que era secretário do governador Tarso Genro e reassumirá seu mandato na Câmara. "Vamos pôr o PSB no debate nacional", diz ele.
Campos está hoje numa posição de força. Num interessante artigo, João Bosco Rabello, do Estadão, afirma que, se concorrer em 2014, ele poderá forçar o segundo turno. Se desistir, poderá cobrar o lugar de vice na chapa de Dilma Rousseff, desalojando o PMDB, de Michel Temer.

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