Paulistanas, assim como as demais brasileiras, estão deixando de fazer o exame ginecológico Papanicolau, a única forma de encontrar lesões precursoras do câncer de colo de útero - um dos tumores mais frequentes na população feminina do País. A situação, para os especialistas, preocupa, pois esse tipo de câncer é completamente evitável, desde que a lesão seja precocemente detectada.
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a razão entre o número de exames de Papanicolau feitos por mulheres de 25 a 59 anos e o total de mulheres dessa faixa etária foi de 20% em 2002. Já em 2010, essa porcentagem caiu para 17%. Entre as paulistanas esse total foi, em 2010, de 16% - porcentagem mais baixa que a verificada nos três anos anteriores, de 19%.
A situação no SUS pode ser ainda mais preocupante do que sugerem os números. Isso porque as taxas levam em conta apenas o número de exames feitos, mas uma mesma mulher pode ter passado pelo procedimento mais de uma vez. Ou seja: o total de mulheres que se submetem ao Papanicolau a cada ano pode ser ainda menor, de acordo com a ginecologista Flávia de Miranda Corrêa, do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A meta proposta pelo próprio instituto é de que a razão dos exames por mulheres na faixa etária analisada seja de 30%.
A tendência de abandono do Papanicolau, tecnicamente chamado de exame citopatológico cérvico-vaginal, aparece também no universo nos convênios médicos. De acordo com dados da SulAmérica Seguros, se 79,9% das mulheres seguradas estavam com o exame em dia no País em 2006, no ano passado essa parcela caiu para 74,1%. O estudo levou em conta 5.825 mulheres que participaram de um programa oferecido pela seguradora dentro de empresas conveniadas. As informações são do Jornal da Tarde.
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a razão entre o número de exames de Papanicolau feitos por mulheres de 25 a 59 anos e o total de mulheres dessa faixa etária foi de 20% em 2002. Já em 2010, essa porcentagem caiu para 17%. Entre as paulistanas esse total foi, em 2010, de 16% - porcentagem mais baixa que a verificada nos três anos anteriores, de 19%.
A situação no SUS pode ser ainda mais preocupante do que sugerem os números. Isso porque as taxas levam em conta apenas o número de exames feitos, mas uma mesma mulher pode ter passado pelo procedimento mais de uma vez. Ou seja: o total de mulheres que se submetem ao Papanicolau a cada ano pode ser ainda menor, de acordo com a ginecologista Flávia de Miranda Corrêa, do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A meta proposta pelo próprio instituto é de que a razão dos exames por mulheres na faixa etária analisada seja de 30%.
A tendência de abandono do Papanicolau, tecnicamente chamado de exame citopatológico cérvico-vaginal, aparece também no universo nos convênios médicos. De acordo com dados da SulAmérica Seguros, se 79,9% das mulheres seguradas estavam com o exame em dia no País em 2006, no ano passado essa parcela caiu para 74,1%. O estudo levou em conta 5.825 mulheres que participaram de um programa oferecido pela seguradora dentro de empresas conveniadas. As informações são do Jornal da Tarde.
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