Pelo menos 10 desertores morreram neste sábado (28) em combates contra as tropas governamentais da Síria, onde era aguardado o novo chefe da missão de observadores da ONU, o general norueguês Robert Mood.
Os combates coincidem com o anúncio pelo exército do Líbano de ter interceptado três contêineres de armas procedentes da Líbia e destinados aos insurgentes sírios. O carregamento incluía metralhadoras e obuses, segundo fontes libanesas.
Damasco e Beirute afirmaram diversas vezes que os rebeldes, que lutam para derrubar o regime de Bashar al-Assad, recebiam armas que entravam clandestinamente através do Líbano.
Os combates deste sábado deixaram pelo 10 mortos entre os desertores na região de Damasco, segundo o Observatório Sírio dos Direito Humanos (OSDH), que também informou sobre confrontos nos arredores de um palácio presidencial de Latakia, na costa síria.
Na sexta-feira, o OSDH informou a morte de 14 pessoas em todo o país, incluindo 10 civis, em sua maioria manifestantes baleados pelas tropas do regime nos tradicionais protestos semanais.
Os combates coincidem com o anúncio pelo exército do Líbano de ter interceptado três contêineres de armas procedentes da Líbia e destinados aos insurgentes sírios. O carregamento incluía metralhadoras e obuses, segundo fontes libanesas.
Damasco e Beirute afirmaram diversas vezes que os rebeldes, que lutam para derrubar o regime de Bashar al-Assad, recebiam armas que entravam clandestinamente através do Líbano.
Os combates deste sábado deixaram pelo 10 mortos entre os desertores na região de Damasco, segundo o Observatório Sírio dos Direito Humanos (OSDH), que também informou sobre confrontos nos arredores de um palácio presidencial de Latakia, na costa síria.
Na sexta-feira, o OSDH informou a morte de 14 pessoas em todo o país, incluindo 10 civis, em sua maioria manifestantes baleados pelas tropas do regime nos tradicionais protestos semanais.
As forças do regime abriram fogo contra os manifestantes, apesar do compromisso de Damasco de respeitar o plano do emissário internacional Kofi Annan, que prevê o fim da violência, o retorno do exército aos quartéis, a libertação dos detidos e o respeito do direito de manifestação.
Na sexta-feira, uma explosão em Damasco, atribuída pelo governo a "terroristas", deixou 11 mortos e 28 feridos, segundo o balanço oficial.
Assim como nos atentados anteriores em Damasco e Aleppo (norte), o regime prometeu "atacar com mão firme os terroristas".
O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal coalizão de oposição, acusou neste sábado o "regime criminoso" de estar por trás do atentado, um "ato criminal, que pretende fragilizar ainda mais a segurança e a estabilidade em nosso país e aterrorizar nosso povo".
O CNS afirma em um comunicado que o ataque de sexta-feira tinha como objetivo "abalar o plano (de Annan), que não teve nenhum de seus pontos aplicados até o momento". Também pede uma "investigação internacional urgente" para determinar responsabilidades no atentado.
O Irã, aliado essencial de Assad na região, atribuiu os atentados em Damasco a "ações terroristas" de países favoráveis ao envio de armas aos rebeldes.
Diante das violações diárias ao cessar-fogo que entrou em vigor em 12 de abril, a tarefa do general Mood, que administrará a chegada de outros 100 membros da missão dentro de um mês, de um total de 300, será complicada.
Quinze observadores da ONU estão atualmente na Síria. Dois deles estão baseados em Deraa (sul), berço dos protestos, assim como em Homs e em Hama, cidades rebeldes do centro do país.
Mas a lentidão do processo e as constantes violações do cessar-fogo levantam dúvidas sobre a missão. A Anistia Internacional informou que violência provocou pelo menos 362 mortes desde a chegada dos primeiros observadores em 16 de abril.
A Síria enfrenta desde março de 2011 um movimento de protesto cada vez mais militarizado contra a repressão do regime. Em 13 meses, mais de 11.100 pessoas morreram no país, segundo o OSDH. Da AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário