A greve de cerca de um terço dos policiais militares baianos, iniciada na noite de terça-feira (31), poderá provocar um movimento nacional, segundo informações do A Tarde. Conforme o secretário da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Roberto Caetano, que visitou os PMs baianos amotinados na Assembleia Legislativa, há uma possibilidade de a categoria do Rio de Janeiro aderir à paralisação. A informação foi confirmada pelo coronel Almir Rosa, comandante do policiamento militar carioca. Segundo ele, haverá, na próxima sexta-feira (9), uma reunião na Cinelândia do Rio de Janeiro, para discutir se haverá greve. Se acatado, o movimento no Rio começa no dia 10 de fevereiro. O motivo da mobilização é a busca de melhorias de condições de trabalho da categoria. Caso o comando da PM carioca decida entrar em greve, haverá a solicitação do apoio das polícias militares de outros estados brasileiros. Para tentar conter a ameaça de greve, o governador do Rio, Sérgio Cabral, enviou uma mensagem na abertura dos trabalhos na Casa Legislativa do Estado, que já altera as regras dos reajustes previstos para a categoria. Segundo o novo modelo, em fevereiro será concedido 10,15% de aumento.
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