Após quatro meses do início das obras de infraestrutura, urbanização e moradia, o bairro Daniel Gomes, em Itabuna, está vivendo uma fase de melhorias nunca vistas ao longo dos 36 anos de existência da comunidade. O local está sendo beneficiado com a instalação de rede de esgoto, drenagem pluvial, contenção de encostas e a construção de 109 casas populares para as famílias que vivem em situação de risco.
Fruto do investimento de R$ 16 milhões, do Ministério das Cidades, com uma contrapartida de R$ 1,2 milhão do município, já foram implantados na localidade mais de 600 metros de rede de esgoto e drenagem pluvial na via principal e transversais. Algumas áreas de risco estão recebendo obras de contenção de encostas para evitar deslizamentos.
O Daniel Gomes também está sendo beneficiado com a construção de 109 casas populares, dentro de um projeto que visa erradicar habitações em áreas de risco. Na rua São João, por exemplo, a aposentada Laurinda Galdino dos Santos, que morava com a bisneta em um barraco de tábuas, está prestes a realizar o sonho de morar numa casa com melhor estrutura. “Graças a Deus minha casa está sendo construída”, declara a moradora.
Melhorias – Além de assegurar a regularização fundiária de imóveis, o prefeito Capitão Azevedo destaca que o governo vem investindo em obras de reestruturação das localidades, como a construção de creche, quadra poliesportiva, centro multifuncional, parque e recuperação ambiental de áreas degradadas.
Para a presidente da Associação de Moradores do Daniel Gomes, Maria Luzia de Araújo, mais como Zefa, as ações do governo trazem esperança de melhor qualidade de vida para os moradores. “Estou presenciando a mudança no bairro e confirmando a satisfação dos moradores com o trabalho que está sendo realizado”, afirma.
Emprego e Renda
Ao mesmo tempo em que beneficia a população com obras de infraestrutura e habitação, a Prefeitura proporciona a geração de renda, principalmente para aqueles que veem nas obras a oportunidade de conseguir emprego. É o caso da jovem Rosânia Souto Oliveira, que fez curso de pedreira pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “Sempre gostei desse trabalho, por isso apostei no curso e consegui a oportunidade”, comemora.
A garantia do emprego com carteira assinada foi abraçada pelo servente Rosivaldo de Andrade, que estava desempregado há mais de cinco anos e sobrevivia apenas com a renda de trabalhos informais. “Graças a Deus eu consegui esse emprego, porque antes só fazia bicos”, diz.
De acordo com o cronograma da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), as obras têm conclusão prevista para um prazo máximo de 12 meses. Texto: Viviane Cabral / Foto: Vinicius Borges
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