A estiagem prolongada já levou 36 municípios do Rio Grande do Sul à situação de emergência desde o início de dezembro. A lista foi ampliada pelos decretos de Cristal do Sul, Jaboticaba, São José do Herval, Pinhal, Nova Palma, Boa Vista das Missões, Pouso Novo, Segredo e Seberi, recebidos pela Defesa Civil nesta terça-feira. Outras 20 prefeituras emitiram Notificações Preliminares de Desastres Naturais (Nopred). Pelo menos 235 mil moradores das regiões afetadas sofrem algum tipo de transtorno com a situação. O Estado tem 496 municípios e 10,9 milhões de habitantes.
A situação é pior no noroeste do Estado, onde estão 27 dos 36 municípios que decretaram situação de emergência. Embora não haja ainda um cálculo de quebra de safra, a região vai enfrentar perdas na produção de grãos e leite, que poderão ser contidas se a previsão de chuva para a segunda metade do mês se confirmar. O último boletim conjuntural da Emater/RS, de 29 de dezembro, destacou que lavouras de milho implantadas em setembro estão em fase crítica de necessidade de umidade no solo e poderão não atingir seu potencial produtivo. O desenvolvimento das plantações de soja também está ameaçado, mas a situação pode se alterar, para perto da normalidade, se houver boas precipitações ainda em janeiro.
Enquanto a preocupação persiste em municípios de produção agropecuária, houve uma reversão do quadro no industrializado Vale do Sinos no final de semana. A chuva forte que caiu nas cabeceiras elevou o nível do rio e permitiu que a prefeitura de Novo Hamburgo suspendesse nesta terça-feira o racionamento de água que vigorava desde 28 de novembro. Mesmo assim, o diretor da Comusa - Serviços de Água e Esgoto, Mozar Dietrich, pediu que a população continue economizando água, advertindo que a suspensão do abastecimento poderá ser retomada se o rio baixar de novo. Em São Leopoldo, a prefeitura optou por manter o racionamento, mas reduziu a interrupção do fornecimento de oito horas por dia para cinco horas por dia.
A perspectiva para esta semana não é boa para quem espera chuva no Rio Grande do Sul. A previsão do 8º Distrito de Meteorologia indica possibilidade de chuva apenas em áreas isoladas do centro norte e nordeste do Estado na sexta-feira e no sábado. De Agencia Estado
A situação é pior no noroeste do Estado, onde estão 27 dos 36 municípios que decretaram situação de emergência. Embora não haja ainda um cálculo de quebra de safra, a região vai enfrentar perdas na produção de grãos e leite, que poderão ser contidas se a previsão de chuva para a segunda metade do mês se confirmar. O último boletim conjuntural da Emater/RS, de 29 de dezembro, destacou que lavouras de milho implantadas em setembro estão em fase crítica de necessidade de umidade no solo e poderão não atingir seu potencial produtivo. O desenvolvimento das plantações de soja também está ameaçado, mas a situação pode se alterar, para perto da normalidade, se houver boas precipitações ainda em janeiro.
Enquanto a preocupação persiste em municípios de produção agropecuária, houve uma reversão do quadro no industrializado Vale do Sinos no final de semana. A chuva forte que caiu nas cabeceiras elevou o nível do rio e permitiu que a prefeitura de Novo Hamburgo suspendesse nesta terça-feira o racionamento de água que vigorava desde 28 de novembro. Mesmo assim, o diretor da Comusa - Serviços de Água e Esgoto, Mozar Dietrich, pediu que a população continue economizando água, advertindo que a suspensão do abastecimento poderá ser retomada se o rio baixar de novo. Em São Leopoldo, a prefeitura optou por manter o racionamento, mas reduziu a interrupção do fornecimento de oito horas por dia para cinco horas por dia.
A perspectiva para esta semana não é boa para quem espera chuva no Rio Grande do Sul. A previsão do 8º Distrito de Meteorologia indica possibilidade de chuva apenas em áreas isoladas do centro norte e nordeste do Estado na sexta-feira e no sábado. De Agencia Estado
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