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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Justiça adia julgamento de Geisy Arruda em SP

Justiça adia julgamento de Geisy Arruda em SPFernando Porfírio _247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo adiou o julgamento do recurso apresentado pela Uniban e pela ex-aluna de Turismo, Geisy Arruda. A decisão foi tomada pela desembargadora Rosa Maria de Andrade Nery, da 34ª Câmara de Direito Privado. A relatora, que já havia trazido seu voto, ficou em dúvida com os argumentos do advogado de Geisy que pede indenização de R$ 1 milhão.
Na justiça, a ex-aluna alega que houve falha na prestação de serviço, que culminou com a violação de seus direitos de consumidora, que sofreu agressões verbais e teve sua segurança pessoal colocada em risco. Em sua defesa, a Uniban afirma não ter causado qualquer dano à Geisy, que foi ela quem prejudicou a instituição de ensino e que, além disso, teria arquitetado e executado um plano para adquirir notoriedade e conseguir vantagens.
Em outubro de 2009, Geisy foi assediada por outros alunos da universidade, quando compareceu à escola trajando um minivestido que seus agressores consideraram provocante. A então estudante de Turismo só conseguiu escapar da fúria de seus colegas depois de receber escolta policial e abandonar o prédio da escola.
A Uniban decidiu responsabilizá-la pelo incidente, e decretou sua expulsão, medida que foi posteriormente revogada. O episódio, amplamente explorado pela imprensa, transformou a estudante numa celebridade. Ela abandonou os estudos e hoje é humorista do Programa do Gugu e se prepara para desfilar pela Escola de Samba Águia de Ouro, de São Paulo.
No ano passado, um juiz da 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo condenou a Uniban – hoje administrada pela Anhanguera Educacional – a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 40 mil à ex-aluna.
A condenação foi resultado de ação de indenização movida pela ex-estudante contra a universidade. A universidade alega que quem deve pagar indenização é a estudante e não a Uniban. De acordo com a defesa, o incidente foi provocado por Geisy, que tirou vantagem dele com a repentina fama adquirida, enquanto a instituição teve sua imagem prejudicada pelo escândalo.
O advogado de Geisy, Nehemias Domingos de Mello, considera baixo o valor arbitrado pelo juiz de São Bernardo do Campo. O pedido inicial de R$ 1 milhão por danos morais e materiais foi reafirmado ao Tribunal de Justiça. O advogado alega que o valor fixado pela Justiça não repara os danos sofridos por sua cliente e não tem força para dissuadir a Uniban a continuar agindo da mesma forma como agiu.

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