Wellington, 33, morador de rua e viciado em drogas, ficou responsável por uma das churrasqueiras na esquina da rua Helvétia com a alameda Dino Bueno, onde estava sendo realizado o "churrascão da gente diferenciada" na tarde deste sábado. Cantando e dançando, ele ajudou a servir os moradores da região central de São Paulo que fizeram fila para comer.
"Não tenho palavras para descrever isso. Muita energia positiva. Você não vai perguntar se eu uso drogas? A droga que eu não uso é o título de eleitor. Vocês ficam votando e o que recebemos depois é borrachada", afirmou.
Sebastião Nicomedes de Oliveira, 44, cuidou de outra churrasqueira. Disse que morou nas ruas por quatro anos e outros quatro em albergue, e que não usa drogas. O problema na região da Luz, para ele, é a falta de respeito com quem vive por ali.
"Deveria ter uma casa de convivência aqui, com pessoas que tenham amor, zelo, que ofereçam ajuda. Não é com helicóptero da polícia e borrachada que vão resolver o problema aqui. Essas pessoas são vítimas do descaso", afirmou.
A moradora de rua viciada em crack Eliane Ferreira de Sena, 40, concorda. "Eu estou gostando dessa movimentação de hoje, estou achando bonito que existem pessoas preocupadas com a gente. Nós não estamos certos, a gente sabe disso. Se alguém me oferecesse ajuda agora para largar das drogas e procurar minha família, eu aceitaria", afirma Eliane que, ao avistar os fotógrafos, lembra que não penteou o cabelo e que estava sem maquiagem. De Folha.com
"Não tenho palavras para descrever isso. Muita energia positiva. Você não vai perguntar se eu uso drogas? A droga que eu não uso é o título de eleitor. Vocês ficam votando e o que recebemos depois é borrachada", afirmou.
Sebastião Nicomedes de Oliveira, 44, cuidou de outra churrasqueira. Disse que morou nas ruas por quatro anos e outros quatro em albergue, e que não usa drogas. O problema na região da Luz, para ele, é a falta de respeito com quem vive por ali.
"Deveria ter uma casa de convivência aqui, com pessoas que tenham amor, zelo, que ofereçam ajuda. Não é com helicóptero da polícia e borrachada que vão resolver o problema aqui. Essas pessoas são vítimas do descaso", afirmou.
A moradora de rua viciada em crack Eliane Ferreira de Sena, 40, concorda. "Eu estou gostando dessa movimentação de hoje, estou achando bonito que existem pessoas preocupadas com a gente. Nós não estamos certos, a gente sabe disso. Se alguém me oferecesse ajuda agora para largar das drogas e procurar minha família, eu aceitaria", afirma Eliane que, ao avistar os fotógrafos, lembra que não penteou o cabelo e que estava sem maquiagem. De Folha.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário