Vitória incrível e grave acidente marcaram carreira de Rubinho
Relembre dez momentos inesquecíveis da trajetória do piloto brasileiro na Fórmula 1.
Sem vaga na Williams para 2012, Rubens Barrichello pode ver sua longa carreira na Fórmula 1 acabar. Uma das poucas alternativas para o brasileiro é assinar com a Hispania, pior equipe do grid. Em 19 anos na categoria, Rubinho colecionou bons momentos, algumas polêmicas e um grande acidente. A seguir, relembre dez passagens inesquecíveis da trajetória do brasileiro.
01) Primeiro pódio
Em seu segundo ano na Fórmula 1, em 1994, correndo pela Jordan, Rubens Barrichello, na época com 22 anos, começou o ano garantindo um quarto lugar no GP do Brasil - o melhor resultado de sua carreira até então. Mas o melhor ainda estava por vir. Na segunda prova da temporada, o GP do Pacífico, Rubinho conquistou seu primeiro pódio na F1, com a terceira colocação, e recebeu os cumprimentos de Ayrton Senna, que havia abandonado aquela corrida. Foi lá que ele deu início a um “ritual” que marcaria a sua carreira: a sambadinha no pódio.
02) Acidente grave
A alegria de Barrichello após conquistar seu primeiro pódio não durou muito tempo. Duas semanas depois, em Ímola, o brasileiro sofreu o acidente mais grave de sua carreira. Na sexta-feira, ele foi arremessado para a barreira de pneus após passar sobre uma zebra, sofrendo graves lesões. Mas esse era só o início de um fim de semana trágico. No domingo, seu ídolo Ayrton Senna sofreu um acidente fatal na curva Tamburello, no que o próprio Rubinho disse ter sido a maior perda de sua vida
03) Primeira vitória
Ao contrário do primeiro pódio, a primeira vitória de Rubinho demorou a vir. Só aconteceu em 2000, quando o brasileiro se mudou para a Ferrari. Barrichello saiu da 18ª colocação do grid de largada do GP da Alemanha, mas foi se recuperando a cada volta. Na etapa final da prova, começou a chover e todos os pilotos do pelotão da frente decidiram trocar os pneus. Todos menos Rubinho. O brasileiro conseguiu se manter na pista até a última volta sem ir aos boxes e venceu sua primeira prova na F1. No pódio, foi erguido nos ombros pelos rivais da McLaren.
04) Dia da vergonha
O GP da Áustria de 2002 foi uma corrida que todos os brasileiros e, principalmente Barrichello, prefeririam esquecer. Prestes a conquistar sua segunda vitória na categoria, liderando até a última curva, Rubinho recebeu uma ordem da Ferrari para deixar Michael Schumacher passar. O brasileiro obedeceu, tirou o pé do acelerador e, a poucos metros da linha de chegada, cedeu a vitória ao alemão. A atitude da escuderia gerou tanta polêmica que levou a FIA a proibir o jogo de equipe na F1.
05) Primeira vitória na Itália correndo pela Ferrari
Em 2002, Rubinho já havia vencido duas provas quando chegou a um dos momentos mais desejados por um piloto da Ferrari: vencer uma corrida na casa da escuderia italiana, diante da fanática torcida local, no histórico circuito de Monza. Naquele ano, o brasileiro foi vice-campeão com quatro vitórias na temporada.
06) Primeiro e único pódio no Brasil
Mesmo após cinco anos na Ferrari, Barrichello precisava quebrar um tabu: ele nunca havia subido ao pódio no GP do Brasil. Mas a história mudou em 2004. Após conquistar a pole position no sábado, o piloto chegou em terceiro lugar na corrida e quebrou o jejum. No pódio, ao lado do vencedor Juan Pablo Montoya, o brasileiro ficou muito emocionado e deixou as lágrimas escaparem.
07) Recorde de corridas
No GP da Turquia de 2008, competindo pela Honda, Rubens Barrichello se tornou o piloto com mais corridas disputadas na história da Fórmula 1. Naquele dia, ele correu seu 257º GP, um recorde na categoria. Hoje Rubinho já aumentou sua marca para 322 corridas disputadas. Michael Schumacher é o piloto mais próximo dele, já tendo participado de 287 GPs.
08) 10ª vitória na Fórmula 1
Em 2009, na Brawn GP, Rubinho voltou a ter um carro competitivo. Com isso, após cinco anos de jejum, o brasileiro voltou a vencer uma corrida. Foi no dia 23 de agosto, no circuito de Valência, que sediava o GP da Europa. E o resultado foi ainda mais especial para Barrichello: ele alcançou seu décimo triunfo na Fórmula 1 e conquistou a centésima vitória do Brasil na categoria. Naquela temporada, ele voltou a figurar entre os líderes e terminou o campeonato na terceira colocação.
09) Melhor ultrapassagem
Depois de seis anos à sombra de Michael Schumacher na Ferrari, Rubinho teve a chance de se “vingar” no GP da Hungria de 2010. E dessa vez ele não tirou o pé. Os dois disputavam a 10ª colocação nas voltas finais e, quando passavam pela reta dos boxes, o brasileiro partiu para o ataque. Schumacher ameaçou jogá-lo contra o muro, mas Rubinho não se acanhou e continuou acelerando, finalizando uma das ultrapassagens mais marcantes de sua carreira. “Tenho bastante experiência e, geralmente, com um cara louco como esse, eu iria diminuir, mas não hoje. Absolutamente não. Eu acho que foi uma das manobras mais bonitas que já fiz e uma das mais horrorosas dele”, disse o piloto na ocasião.
10) 300º GP
Também em 2010, em sua 18ª temporada na categoria, Barrichello, com 38 anos, chegou a mais um recorde. Na corrida no circuito de Spa-Francorchamps, ele se tornou o primeiro piloto da história da Fórmula 1 a alcançar a marca de 300 GPs. O feito rendeu comemorações, homenagens e até uma charge comemorativa encomendada pela equipe ao artista inglês Jim Bamber. Mesmo após tanto tempo na categoria, o brasileiro ainda não pensava em parar e se preparou para mais um ano na Williams.
Fonte: http://www.ig.com.br/
Rubens Gonçalves Barrichello nasceu em São Paulo-SP, em 23 de maio de 1972.
Equipes:
- Jordan (93/96),
- Stewart (97/99),
- Ferrari (00/05),
- Honda (06/08),
- Brawn (09),
- Williams (10/11).
Estatística:
326 GPs, com 322 largadas (contra 287 de Michael Schumacher e 256 de Ricardo Patrese).
209 provas concluídas na zona de pontuação;
68 pódios (sendo o quinto piloto a subir mais vezes ao pódio da Fórmula 1);
658 pontos conquistados (sendo o 07º maior pontuador). De http://www.carlosferreirajf.blogspot.com/
Relembre dez momentos inesquecíveis da trajetória do piloto brasileiro na Fórmula 1.
Sem vaga na Williams para 2012, Rubens Barrichello pode ver sua longa carreira na Fórmula 1 acabar. Uma das poucas alternativas para o brasileiro é assinar com a Hispania, pior equipe do grid. Em 19 anos na categoria, Rubinho colecionou bons momentos, algumas polêmicas e um grande acidente. A seguir, relembre dez passagens inesquecíveis da trajetória do brasileiro.
01) Primeiro pódio
Em seu segundo ano na Fórmula 1, em 1994, correndo pela Jordan, Rubens Barrichello, na época com 22 anos, começou o ano garantindo um quarto lugar no GP do Brasil - o melhor resultado de sua carreira até então. Mas o melhor ainda estava por vir. Na segunda prova da temporada, o GP do Pacífico, Rubinho conquistou seu primeiro pódio na F1, com a terceira colocação, e recebeu os cumprimentos de Ayrton Senna, que havia abandonado aquela corrida. Foi lá que ele deu início a um “ritual” que marcaria a sua carreira: a sambadinha no pódio.
02) Acidente grave
A alegria de Barrichello após conquistar seu primeiro pódio não durou muito tempo. Duas semanas depois, em Ímola, o brasileiro sofreu o acidente mais grave de sua carreira. Na sexta-feira, ele foi arremessado para a barreira de pneus após passar sobre uma zebra, sofrendo graves lesões. Mas esse era só o início de um fim de semana trágico. No domingo, seu ídolo Ayrton Senna sofreu um acidente fatal na curva Tamburello, no que o próprio Rubinho disse ter sido a maior perda de sua vida
03) Primeira vitória
Ao contrário do primeiro pódio, a primeira vitória de Rubinho demorou a vir. Só aconteceu em 2000, quando o brasileiro se mudou para a Ferrari. Barrichello saiu da 18ª colocação do grid de largada do GP da Alemanha, mas foi se recuperando a cada volta. Na etapa final da prova, começou a chover e todos os pilotos do pelotão da frente decidiram trocar os pneus. Todos menos Rubinho. O brasileiro conseguiu se manter na pista até a última volta sem ir aos boxes e venceu sua primeira prova na F1. No pódio, foi erguido nos ombros pelos rivais da McLaren.
04) Dia da vergonha
O GP da Áustria de 2002 foi uma corrida que todos os brasileiros e, principalmente Barrichello, prefeririam esquecer. Prestes a conquistar sua segunda vitória na categoria, liderando até a última curva, Rubinho recebeu uma ordem da Ferrari para deixar Michael Schumacher passar. O brasileiro obedeceu, tirou o pé do acelerador e, a poucos metros da linha de chegada, cedeu a vitória ao alemão. A atitude da escuderia gerou tanta polêmica que levou a FIA a proibir o jogo de equipe na F1.
05) Primeira vitória na Itália correndo pela Ferrari
Em 2002, Rubinho já havia vencido duas provas quando chegou a um dos momentos mais desejados por um piloto da Ferrari: vencer uma corrida na casa da escuderia italiana, diante da fanática torcida local, no histórico circuito de Monza. Naquele ano, o brasileiro foi vice-campeão com quatro vitórias na temporada.
06) Primeiro e único pódio no Brasil
Mesmo após cinco anos na Ferrari, Barrichello precisava quebrar um tabu: ele nunca havia subido ao pódio no GP do Brasil. Mas a história mudou em 2004. Após conquistar a pole position no sábado, o piloto chegou em terceiro lugar na corrida e quebrou o jejum. No pódio, ao lado do vencedor Juan Pablo Montoya, o brasileiro ficou muito emocionado e deixou as lágrimas escaparem.
07) Recorde de corridas
No GP da Turquia de 2008, competindo pela Honda, Rubens Barrichello se tornou o piloto com mais corridas disputadas na história da Fórmula 1. Naquele dia, ele correu seu 257º GP, um recorde na categoria. Hoje Rubinho já aumentou sua marca para 322 corridas disputadas. Michael Schumacher é o piloto mais próximo dele, já tendo participado de 287 GPs.
08) 10ª vitória na Fórmula 1
Em 2009, na Brawn GP, Rubinho voltou a ter um carro competitivo. Com isso, após cinco anos de jejum, o brasileiro voltou a vencer uma corrida. Foi no dia 23 de agosto, no circuito de Valência, que sediava o GP da Europa. E o resultado foi ainda mais especial para Barrichello: ele alcançou seu décimo triunfo na Fórmula 1 e conquistou a centésima vitória do Brasil na categoria. Naquela temporada, ele voltou a figurar entre os líderes e terminou o campeonato na terceira colocação.
09) Melhor ultrapassagem
Depois de seis anos à sombra de Michael Schumacher na Ferrari, Rubinho teve a chance de se “vingar” no GP da Hungria de 2010. E dessa vez ele não tirou o pé. Os dois disputavam a 10ª colocação nas voltas finais e, quando passavam pela reta dos boxes, o brasileiro partiu para o ataque. Schumacher ameaçou jogá-lo contra o muro, mas Rubinho não se acanhou e continuou acelerando, finalizando uma das ultrapassagens mais marcantes de sua carreira. “Tenho bastante experiência e, geralmente, com um cara louco como esse, eu iria diminuir, mas não hoje. Absolutamente não. Eu acho que foi uma das manobras mais bonitas que já fiz e uma das mais horrorosas dele”, disse o piloto na ocasião.
10) 300º GP
Também em 2010, em sua 18ª temporada na categoria, Barrichello, com 38 anos, chegou a mais um recorde. Na corrida no circuito de Spa-Francorchamps, ele se tornou o primeiro piloto da história da Fórmula 1 a alcançar a marca de 300 GPs. O feito rendeu comemorações, homenagens e até uma charge comemorativa encomendada pela equipe ao artista inglês Jim Bamber. Mesmo após tanto tempo na categoria, o brasileiro ainda não pensava em parar e se preparou para mais um ano na Williams.
Fonte: http://www.ig.com.br/
Rubens Gonçalves Barrichello nasceu em São Paulo-SP, em 23 de maio de 1972.
Equipes:
- Jordan (93/96),
- Stewart (97/99),
- Ferrari (00/05),
- Honda (06/08),
- Brawn (09),
- Williams (10/11).
Estatística:
326 GPs, com 322 largadas (contra 287 de Michael Schumacher e 256 de Ricardo Patrese).
209 provas concluídas na zona de pontuação;
68 pódios (sendo o quinto piloto a subir mais vezes ao pódio da Fórmula 1);
658 pontos conquistados (sendo o 07º maior pontuador). De http://www.carlosferreirajf.blogspot.com/
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