Simpatizantes de Cristina Kirchner se reuniram nesta terça-feira na porta do hospital onde a presidenta da Argentina será operada na quarta de câncer na tireoide. Eles convocaram uma vigília, em todo o país, para acompanhá-la na cirurgia.Cristina Kirchner deve permanecer internada durante 72 horas no Hospital Austral, na localidade de Pillar, na grande Buenos Aires. Os médicos descobriram que ela tinha um tumor maligno, na glândula tireoide, durante um exame de rotina, no ultimo dia 22. As chances de cura do carcinoma papilar são grandes, segundo os médicos, mas a presidenta terá que ficar de repouso até o próximo dia 24. Seu vice, Amado Boudou, presidirá o país enquanto ela estiver se recuperando.
Reeleita com 54% dos votos, em outubro passado, Cristina Kirchner iniciou seu segundo mandato anunciando a redução de subsídios e enfrentando reivindicações sindicais. Mas o anúncio da doença da presidenta acalmou os ânimos da oposição.
"Ninguém vai criticá-la agora porque ninguém quer ser acusado de agredir uma mulher doente", disse à Agência Brasil o psicólogo Ivan Locatelli, que nas eleições presidenciais votou na oposição. "Tenho medo que o governo acabe tirando proveito político da situação, como fez com a morte de Nestor Kirchner", acrescentou.
O ex-presidente e marido de Cristina Kirchner morreu há pouco mais de um ano, mas é lembrado com frequência, tanto pela presidenta como por seus simpatizantes. Entre eles, a líder das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini. Nestor e Cristina Kirchner conquistaram o apoio das organizações de direitos humanos ao revogarem as leis de anistia e reabrirem centenas de processos contra militares, acusados de tortura e assassinato durante a ditadura (1976-1983).
Ao saber da doença da presidenta, Hebe de Bonafini divulgou uma carta aberta a Cristina Kirchner, onde diz que "a vida te pede outra vez uma prova, e você nos demonstra que vai vencer essa pequena glândula como venceu as eleições de 2007 e 2011". Da Agência Brasil
Reeleita com 54% dos votos, em outubro passado, Cristina Kirchner iniciou seu segundo mandato anunciando a redução de subsídios e enfrentando reivindicações sindicais. Mas o anúncio da doença da presidenta acalmou os ânimos da oposição.
"Ninguém vai criticá-la agora porque ninguém quer ser acusado de agredir uma mulher doente", disse à Agência Brasil o psicólogo Ivan Locatelli, que nas eleições presidenciais votou na oposição. "Tenho medo que o governo acabe tirando proveito político da situação, como fez com a morte de Nestor Kirchner", acrescentou.
O ex-presidente e marido de Cristina Kirchner morreu há pouco mais de um ano, mas é lembrado com frequência, tanto pela presidenta como por seus simpatizantes. Entre eles, a líder das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini. Nestor e Cristina Kirchner conquistaram o apoio das organizações de direitos humanos ao revogarem as leis de anistia e reabrirem centenas de processos contra militares, acusados de tortura e assassinato durante a ditadura (1976-1983).
Ao saber da doença da presidenta, Hebe de Bonafini divulgou uma carta aberta a Cristina Kirchner, onde diz que "a vida te pede outra vez uma prova, e você nos demonstra que vai vencer essa pequena glândula como venceu as eleições de 2007 e 2011". Da Agência Brasil
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