O Supremo Tribunal Federal promete, de novo, colocar em julgamento a interrupção de gravidez de fetos anencéfalos. Há oito anos, mães brasileiras aguardam uma decisão dos ministros da mais alta corte do país para o problema. A solução vem sendo adiada por questões ideológicas.
Quem mais sofre são as mulheres pobres que, sem acesso aos avanços da medicina, ainda têm que lidar com as dificuldades de acesso à Justiça para quem não tem dinheiro. “Que o Supremo finalmente vote a ação da qual depende a vida das mulheres pobres, porque as de classe média sempre resolveram de outro modo”, tuitou ontem a jornalista Elaine Brum, colunista da revista época e uma das diretoras do documentário “Uma vida Severina” (assista ao filme ao fim da matéria).
Em 2004, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) entrou no STF com uma ação que defende a descriminalização da interrupção da gravidez de fetos anencéfalos. Em junho do mesmo ano, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu liminar liberando o aborto para as gestantes nessa condição. No entanto, em outubro, numa reviravolta, o Plenário do Supremo cassou a liminar, prevalecendo teses com viés religioso. Leia mais em http://brasil247.com.br/pt/247/brasil/33896/STF-promete-julgar-caso-de-anencéfalos-neste-ano.htm
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