A Justiça italiana decidiu na noite desta terça-feira (17) que Francesco Schettino, comandante do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na costa da ilha italiana de Giglio, na Toscana, ficará em prisão domiciliar. O acidente causou a morte de 11 pessoas e 23 ainda estão desaparecidas. A decisão foi da juíza Valeria Montesarchio, do Tribunal de Grosseto. O procurador de Grosseto, Francesco Verusio, ordenou a prisão do comandante no sábado (14), ao temer que ele fugisse ou dissimulasse provas. Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio. Durante depoimento ao juiz encarregado das investigações preliminares, o comandante negou ter abandonado o navio durante a retirada dos passageiros e declarou "ter salvado milhares de vidas" ao fazer uma manobra para direcionar o navio rumo à costa. Ele também disse ter caído no mar, o que o impediu de estar a bordo para prestar socorro e organizar o salvamento. A empresa Costa Cruzeiros, proprietária do navio, acusou Schettino de fazer uma rota não autorizada, levando a embarcação a ficar mais próximo da costa do que deveria. Da Agência Brasil.
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