Os vereadores de Mucuri presos na titulada Operação Caribe, Gisele Aparecida Gazzinelli, Wilson Cabral, Márcio de Jesus “Marcinho”, Roberto Alves “Professor”, Roberto Correia Bastos “Nicó”, Presidente da Câmara de Mucuri Carlos Gonçalves “Tazinho”, o empresário Arley Vescovi, vereador de Nova Viçosa Wilson Campos “Som Imobiliária” e seu filho Alan Campos, foram presos nas primeiras semanas da operação , que foi denunciada, pelos vereadores de Mucuri Manoel Egino e Justina Souza Cruz “Tina Guerreira”, esses acusados foram custodiados na primeira fase e passaram o natal atrás das grades.
Após investigações cautelosas, com autorização judicial, o promotor Pablo Almeida baseado nos depoimentos dos vereadores presos, resolveu pelo pedido da prisão dos outros dois legisladores que denunciaram o esquema e o de Agripino Barreto ex-vereador, que mudou o seu domicilio eleitoral em 2011. O entendimento é de que, ao denunciarem o esquema, eles estavam tentando demonstrar que não estavam envolvidos, mas segundo as investigações, eles estão envolvidos, já Agripino é acusado de receber a propina, pois o projeto foi encaminhado quando ele estava legislando em Mucuri.
Por fim, o Juiz Leonardo Santos Vieira Coelho, decretou a prisão dos dois vereadores que denunciaram o esquema de corrupção e o do ex-presidente Agripino Barreto, já no termino da tarde de segunda-feira, 26 de dezembro.
No dia seguinte a vereadora Justina Souza Cruz “Tina Guerreira”, iria se apresentar a justiça, mas no trajeto de Mucuri a Teixeira de Freitas a mesma passou mal e foi internada as pressas no Hospital São Paulo, onde lá mesmo recebeu voz de prisão do delegado Plantonista Júlio Teles, porém após receber alta médica no dia 28 de dezembro a edil foi transferida para o presídio de Teixeira de Freitas, onde já se encontrava a vereadora Gisele Gazzinelli.
Com os acontecimentos, os advogados dos presos se movimentaram e foram ao Tribunal de Justiça do estado (TJ-BA) para liberarem os acusados, através de Habeas Corpus, mas não obtiveram êxitos.
O fato é que com a decisão judicial todos passaram o réveillon presos, até que o Tribunal de Justiça (TJ-BA) julgue o parecer positivo para a liberação dos supostos envolvidos.
A Justiça ainda está à procura dos outros acusados, o vereador Manoel Egino e o ex-presidente da Câmara Agripino Barreto, ambos continuam foragidos.
Apenas a vereadora de Mucuri Maria das Graças “professora Gracy” não está envolvida no esquema de corrupção. Por: Joris Bento e Gel Lopes/PORTALN3
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