> TABOCAS NOTICIAS : EUA: Obama reafirma compromisso com direito ao aborto

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

EUA: Obama reafirma compromisso com direito ao aborto

O presidente americano, Barack Obama, reiterou neste domingo seu compromisso com o direito de suas concidadãs a decidir abortar por ocasião do 39º aniversário da decisão da Suprema Corte que reconheceu este direito constitucional, ainda controverso nos Estados Unidos.
Obama admitiu que o direito ao aborto é um "tema sensível e com frequência polêmico", mas disse estar "decidido a proteger o direito da mulher a escolher e (a proteger) o direito constitucional fundamental".
"O governo não deveria se intrometer nos assuntos que afetam a intimidade familiar", reiterou.
Trinta e nove anos depois da decisão da maior instância judicial americana, o direito ao aborto continua sendo um tema delicado no país, onde ativistas "pró-vida" comparam a prática a um "assassinato", e os militantes "pró-escolha" a veem como um direito inalienável.
O Partido Republicano, cujo candidato, ainda a ser escolhido, enfrentará Obama nas eleições presidenciais de 6 de novembro é majoritariamente contrário ao aborto, e regularmente aborda o tema durante os debates das primárias.
A anticoncepção e sua regulação também são temas controversos. Na sexta-feira, o presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos protestou contra a decisão do governo Obama de "exigir que a esterilização, o aborto e a pílula anticoncepcional sejam incluídos" nos planos de saúde.
O direito ao aborto - e seu potencial questionamento - provavelmente será tema da campanha eleitoral com vistas às presidenciais.
Várias associações pediram na segunda-feira a seus seguidores que se manifestem junto à Suprema Corte de Justiça, em Washington, para reafirmar seu compromisso com a legislação.
A decisão da Suprema Corte de 22 de janeiro de 1973 garante às mulheres a liberdade de abortar.
Segundo a determinação, cujas linhas gerais vigoram até hoje, este direito, absoluto para os primeiros estágios da gravidez, pode ser regulado após o terceiro mês de gestação e termina quando o feto é viável. Da AFP

Nenhum comentário:

Postar um comentário