Nenhum dos ministros demitidos em 2011 por suspeita de corrupção foi punido ou sequer processado, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (3). Todos aguaram a finalização de inquéritos e outras investigações iniciais. Enquanto isso, voltaram a ter uma rotina normal. Depois de deixarem as pastas, dois dos titulares retomaram suas antigas cadeiras, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, levou para seu gabinete no Senado parte dos assessores que deixaram o ministério junto com ele. Pedro Novais (PMDB), que comandou o Turismo, voltou para o cargo de deputado federal. Tanto Nascimento quanto Novais não apresentaram sequer um projeto de lei ou requerimento depois que retomaram suas vagas no Legislativo. O peemedebista não fez nenhum discurso. Carlos Lupi, que perdeu o comando do Ministério do Trabalho, é o único a não ser investigado em inquérito. Entre todos os casos, o mais avançado é o Orlando Silva (PCdoB), que deixou o Ministério do Esporte. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do comunista e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), seu antecessor no cargo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário