DITADURA CUBANA TORTURA PRESOS POLÍTICOS E OS DEIXA NUS EM SOLITÁRIAS COM RATOS E BARATAS. FOI ISTO QUE LEVOU WILMAN À MORTE!
Uma grande fita negra simboliza o luto pela morte sob tortura do preso político cubano Wilman Villar Mendoza. Ao fundo a líder das Damas de Branco, organização que luta contra os ditadores Fidel Castro e de seu irmão Raúl que continuam assassinando presos políticos sob o silêncio cúmplice da maioria dos chefes de Estado. As manifestações dos governos de todo o mundo são pífias, frias, miseráveis. A foto é do site do jornal El Nuevo Herald que dá ampla cobertura a mais esse ataque covarde dos irmãos Castrocontra os que lutam pela liberdade e a democracia.
O preso político cubano Wilman Villar Mendoza, de 31 anos, morreu em um hospital de Santiago de Cuba na tarde da quinta-feira, sob a custódia do governo da ilha, durante uma greve de fome que fazia para protestar contra sua condenação. Ontem, enquanto o dissidente era velado, ONGs cubanas denunciaram uma nova onda de detenções, que impedia o funeral de se transformar numa manifestação.
Integrante da União Patriótica de Cuba (Unpacu), entidade que desde agosto busca reunir a dissidência nas províncias orientais do país, Villar cumpria 4 anos de prisão - condenado por "resistência, desacato e atentado" - na penitenciária de Aguaderos, segundo José Daniel Ferrer, o líder da Unpacu, relatou ao Estado.
Ferrer afirmou que Villar começou a greve de fome assim que foi condenado, em 24 de novembro. "Dez dias antes, ele tinha sido preso enquanto distribuía folhetos em Contramaestre. Na delegacia, disseram que se ele deixasse a dissidência, nada mais ocorreria. Mas ele não aceitou a oferta."
Na prisão, considerada de "segurança máxima" pelos dissidentes cubanos, o estado de saúde de Villar deteriorou-se. Ferrer afirmou que "carcereiros enganadores" prometeram que ele seria libertado juntamente com outros opositores, caso suspendesse a greve de fome e, "no dia 23 (de dezembro), ele voltou a ingerir alimentos líquidos". Nesse período, a mulher de Villar, Maritza Pelegrino Cabrales - integrante do grupo Damas de Branco -, organizou ao menos dois protestos diante da penitenciária, segundo Ferrer.
No dia 29, ao dar-se conta de que não ganharia a liberdade, Villar retomou o jejum, de acordo com o relato. Ferrer disse que os carcereiros de Aguaderos, dessa vez, puniram o protesto do ativista preso com o confinamento solitário. "Os guardas despem os detentos e os colocam nas celas de castigo, com ratos e baratas, para que o frio e a insalubridade os obrigue a parar com os protestos."
Segundo Ferrer, a umidade e a baixa temperatura provocaram uma pneumonia em Villar, que evoluiu para uma infecção generalizada, em razão de seu estado de saúde já deteriorado pelo jejum. No dia 13, o dissidente preso foi levado ao hospital onde morreu, de acordo com o relato.
O líder da Unpacu afirmou que Villar foi "recrutado em setembro, depois de já ter sido detido por se manifestar contra o regime". "Ele era um jovem que, como tantos, já havia sido vítima de perseguição por criticar o sistema", disse, explicando que uma das funções de sua ONG é identificar possíveis dissidentes e "mostrar a eles a desobediência civil como um caminho para a democracia".Segundo Ferrer, Villar recomendava a jovens que assistissem aos mesmos filmes sobre Mahatma Gandhi e Martin Luther King que o haviam convencido a entrar para a dissidência ativa quando foi preso.
Juntamente com Ferrer, o ativista Elizardo Sánchez, denunciou a prisão de "dezenas" de dissidentes em Santiago de Cuba, Guantánamo e Holguín. O objetivo das detenções seria impedir que os ativistas comparecessem ao enterro de Villar, na tarde de ontem, em Contramaestre.
No fim da noite, Havana negou que Villar fosse um dissidente e disse que ele não estava em greve de fome, qualificando-o como um "preso comum". (Do site do jornal O Estado de S. Paulo)
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