Ladrão do Banco Central pagou R$ 200 mil de dízimo à igreja universal
Edilson Cesário Vieira usado como laranja pela igreja para lavar R$ 380 milhões
Em dezembro de 2006, um homem de nome Alexandre entregou a Edir Macedo e Romualdo Panceiro, da Igreja Universal, o valor de R$ 200 mil porque queria se “redimir do crime” de ter participado do furto de R$ 164 milhões do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005.
Seria uma espécie de dízimo da parte do furto que coube a Alexandre. A informação é do lavador de carros Edilson Cesário Vieira, que na época era fiel da Universal.
Ele contou ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, que a doação ocorreu em uma sala do 4º andar do templo da igreja da avenida João Dias, Santo Amaro, bairro da zona sul de São Paulo.
“O bispo Romualdo mandou um carro blindado pegar o dinheiro na casa do Alexandre, em Ermelino Matarazzo. Duas horas depois, chegaram com duas pastas pretas. O Alexandre jogou o dinheiro na mesa, ainda com lacre do banco”, disse Vieira.
Vieira disse que Edir Macedo pediu que Alexandre se ajoelhasse sobre o dinheiro e rezasse, citando-o como exemplo. “Todos deveriam fazer como ele”, teria dito Macedo. “Dinheiro a gente recebe, não importa de onde vem.”
Vieira disse que resolveu contar ao Ministério Público que testemunhou a entrega do dinheiro porque ele foi usado como “laranja” pela Universal em lavagem de dinheiro e hoje, por causa disso, tem uma dívida de R$ 380 milhões.
A Igreja Universal negou as acusações. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público prosseguem.
O assalto ao Banco Central de Fortaleza é considerado o maior do país. Até agora, a Polícia Federal recuperou apenas R$ 12 milhões. Foram indiciados 96 suspeitos e entre eles há pelo menos um fiel da Universal. * www.
Em dezembro de 2006, um homem de nome Alexandre entregou a Edir Macedo e Romualdo Panceiro, da Igreja Universal, o valor de R$ 200 mil porque queria se “redimir do crime” de ter participado do furto de R$ 164 milhões do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005.
Seria uma espécie de dízimo da parte do furto que coube a Alexandre. A informação é do lavador de carros Edilson Cesário Vieira, que na época era fiel da Universal.
Ele contou ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, que a doação ocorreu em uma sala do 4º andar do templo da igreja da avenida João Dias, Santo Amaro, bairro da zona sul de São Paulo.
“O bispo Romualdo mandou um carro blindado pegar o dinheiro na casa do Alexandre, em Ermelino Matarazzo. Duas horas depois, chegaram com duas pastas pretas. O Alexandre jogou o dinheiro na mesa, ainda com lacre do banco”, disse Vieira.
Vieira disse que Edir Macedo pediu que Alexandre se ajoelhasse sobre o dinheiro e rezasse, citando-o como exemplo. “Todos deveriam fazer como ele”, teria dito Macedo. “Dinheiro a gente recebe, não importa de onde vem.”
Vieira disse que resolveu contar ao Ministério Público que testemunhou a entrega do dinheiro porque ele foi usado como “laranja” pela Universal em lavagem de dinheiro e hoje, por causa disso, tem uma dívida de R$ 380 milhões.
A Igreja Universal negou as acusações. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público prosseguem.
O assalto ao Banco Central de Fortaleza é considerado o maior do país. Até agora, a Polícia Federal recuperou apenas R$ 12 milhões. Foram indiciados 96 suspeitos e entre eles há pelo menos um fiel da Universal. * www.
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