Poupança: segura e cômoda

Mesmo com um dos menores rendimentos entre os investimentos de renda fixa, a caderneta de poupança ainda é uma das principais opções para quem quer guardar dinheiro. O baixo risco e a facilidade de sacar os recursos, além de isenção de taxas e pouca burocracia são as características que atraem poupadores. Tanto que dados do Banco Central mostram que, em setembro, os depósitos superaram as retiradas em R$ 4,2 bilhões.

“O brasileiro acostumou com a ideia de que a poupança é o investimento mais seguro. Mesmo sabendo que ela tem condições menos vantajosas, ele vai pela segurança”, analisa o educador financeiro da Moneyfit André Massaro.

A segurança, somada à pouca burocracia, fazem da modalidade a mais tradicional entre os poupadores. “A poupança traz uma série de comodidades. Não tem Imposto de Renda, oferece facilidade de resgate e é indicada para quem investe pequenas quantias em dinheiro e pretende sacar o montante em pouco tempo”, afirma Fabiano Guasti Lima, pesquisador do Instituto Assaf.

E é a preferida para o engenheiro mecânico Pedro Parizotto, de 27 anos. “Acho simples guardar dinheiro assim e a modalidade tem a mesma regra para todos os bancos. Além disso, não tenho um grande capital”, conta.
Para Lima, do Instituto Assaf, se a pessoa procura um rendimento melhor, com cerca de R$ 30 mil de
investimento é mais vantajoso aplicar em fundos de investimento, Tesouro Direto ou CDB. “Enquanto o pequeno investidor não tem essa quantia, ele pode ir guardando na poupança”, completa.

A poupança já rendeu, de janeiro a setembro, 5,62% ao ano. Em média, o CDB teve ganho de 8,22%, os fundos de investimentos, 8,70%, os títulos do governo indexados à Taxa Básica de Juros (Selic), 9,04% e os indexados ao IPCA (inflação oficial), 11,20%. Com exceção da poupança, o porcentual de rendimento das outras modalidades não inclui taxas de administração ou Imposto de Renda. De http://www.jt.com.br/seu-bolso/