A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira,25, por maioria uma resolução que pela 20ª vez consecutiva pede a suspensão do embargo econômico e comercial que os Estados Unidos decretaram em 1962 contra Cuba.
O documento obteve apoio quase unânime da Assembleia: 186 Estados votaram a favor e apenas dois se manifestaram contra - EUA e Israel -, além de três abstenções - Ilhas Marshall, Micronésia e Palau.
Esta é a 20ª ocasião consecutiva em que a Assembleia Geral das Nações Unidas se pronuncia a favor da resolução apresentada, nesta ocasião, pelo ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, para pedir o fim dessas sanções contra a ilha.
Pouco antes da votação, o chanceler cubano ressaltou o apoio "categórico e arrasador" da comunidade internacional contra o bloqueio. Segundo ele, há "uma falsa imagem de flexibilidade" por parte do Governo americano com as medidas adotadas para suavizar o embargo.
"O bloqueio e as sanções permanecem intactos, em completa aplicação, e se acentuou nos anos mais recentes seu caráter extraterritorial", destacou o chanceler cubano.
Segundo as autoridades da ilha, existe uma "retórica oficial que pretende convencer a opinião pública de que o atual Governo americano introduziu uma política de mudanças positivas".
Rodríguez Parrilla assinalou que o Governo do presidente americano, Barack Obama, reforçou "a perseguição às transações financeiras cubanas no mundo todo, sem respeito às leis de terceiros países nem à oposição de seus Governos".
Cuba recebeu o apoio de todos os grupos regionais representados no plenário da Assembleia, assim como do Grupo dos 77 - representado pelo diplomata argentino Diego Limera - e da China, que criticou que, apesar das medidas anunciadas por Washington em 2010 para suavizar o embargo, estas tenham "um efeito limitado" sobre as vidas dos cubanos.
"O embargo não foi modificado e segue impondo severas restrições econômicas e financeiras a Cuba", disse Limera. Em nome desse grupo, ele considerou que a sanção americana também frustra os esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela ONU, e afeta negativamente a cooperação regional.
O embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero, aproveitou o debate para lançar críticas ao Governo americano. "(Obama) não tomou nenhuma medida para suavizar o bloqueio criminoso, algo que não requer a autorização do Congresso".
O México, mediante seu embaixador na ONU, Luis Alfonso de Alba, uniu-se à rejeição e reiterou sua oposição ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, ao passo que reiterou sua "oposição à utilização de ações coercitivas contrárias ao direito internacional e que, por isso, não têm respaldo na Carta das Nações Unidas".
Já o representante dos EUA no debate, o diplomata Ronald Godard, disse que, em mais um ano, "debate-se uma resolução destinada à confusão", e ressaltou que o embargo de Washington a Havana "é um assunto bilateral que não concerne à Assembleia". Leia materia completa em http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI275146-16418,00-ASSEMBLEIA+GERAL+ONU+PEDE+A+EUA+QUE+SUSPENDA+EMBARGO+CONTRA+CUBA.html
O documento obteve apoio quase unânime da Assembleia: 186 Estados votaram a favor e apenas dois se manifestaram contra - EUA e Israel -, além de três abstenções - Ilhas Marshall, Micronésia e Palau.
Esta é a 20ª ocasião consecutiva em que a Assembleia Geral das Nações Unidas se pronuncia a favor da resolução apresentada, nesta ocasião, pelo ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, para pedir o fim dessas sanções contra a ilha.
Pouco antes da votação, o chanceler cubano ressaltou o apoio "categórico e arrasador" da comunidade internacional contra o bloqueio. Segundo ele, há "uma falsa imagem de flexibilidade" por parte do Governo americano com as medidas adotadas para suavizar o embargo.
"O bloqueio e as sanções permanecem intactos, em completa aplicação, e se acentuou nos anos mais recentes seu caráter extraterritorial", destacou o chanceler cubano.
Segundo as autoridades da ilha, existe uma "retórica oficial que pretende convencer a opinião pública de que o atual Governo americano introduziu uma política de mudanças positivas".
Rodríguez Parrilla assinalou que o Governo do presidente americano, Barack Obama, reforçou "a perseguição às transações financeiras cubanas no mundo todo, sem respeito às leis de terceiros países nem à oposição de seus Governos".
Cuba recebeu o apoio de todos os grupos regionais representados no plenário da Assembleia, assim como do Grupo dos 77 - representado pelo diplomata argentino Diego Limera - e da China, que criticou que, apesar das medidas anunciadas por Washington em 2010 para suavizar o embargo, estas tenham "um efeito limitado" sobre as vidas dos cubanos.
"O embargo não foi modificado e segue impondo severas restrições econômicas e financeiras a Cuba", disse Limera. Em nome desse grupo, ele considerou que a sanção americana também frustra os esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela ONU, e afeta negativamente a cooperação regional.
O embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero, aproveitou o debate para lançar críticas ao Governo americano. "(Obama) não tomou nenhuma medida para suavizar o bloqueio criminoso, algo que não requer a autorização do Congresso".
O México, mediante seu embaixador na ONU, Luis Alfonso de Alba, uniu-se à rejeição e reiterou sua oposição ao bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba, ao passo que reiterou sua "oposição à utilização de ações coercitivas contrárias ao direito internacional e que, por isso, não têm respaldo na Carta das Nações Unidas".
Já o representante dos EUA no debate, o diplomata Ronald Godard, disse que, em mais um ano, "debate-se uma resolução destinada à confusão", e ressaltou que o embargo de Washington a Havana "é um assunto bilateral que não concerne à Assembleia". Leia materia completa em http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI275146-16418,00-ASSEMBLEIA+GERAL+ONU+PEDE+A+EUA+QUE+SUSPENDA+EMBARGO+CONTRA+CUBA.html
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