O jornal americano The New York Times publicou na quinta-feira uma reportagem em que analistas dizem que, apesar de o presidente Barack Obama ter dito que Lula é “o cara”, os Estados Unidos têm mais a ganhar com o Brasil de Dilma Rousseff do que com o que era governado pelo ex-presidente. Obama chega neste sábado ao Brasil, por onde começa sua visita à América Latina.
“Menos de três meses no cargo, Dilma Rousseff, que acreditavam ser um fantoche potencial de Lula, foi rapidamente movida para fora da sombra de seu mentor”, diz o jornal.
Em outro trecho, a publicação escreve que a presidente parece estar determinada a recuperar o relacionamento junto aos Estados Unidos, desgastado por conta da posição do governo no Lula no cenário internacional, como a atuação no caso de sanções ao Irã.
“O maior desafio de Dilma até agora tem sido tentar limpar uma caótica situação fiscal que herdou de Lula”, diz o The New York Times.
A publicação diz que a viagem de Obama acontece num momento em que a crescente influência econômica do Brasil está forçando os Estados Unidos a levantar-se e tomar conhecimento da importância do país que é agora a sétima economia mundial.
Ao fazer um mini- perfil de Dilma, o jornal lembra que a presidente recomeçou o processo de escolha dos caças, dando à empresa americana Boeing a oportunidade de conseguir um acordo, quando Lula parecia destinado a fechar a compra com a empresa francesa, Dassault.
Para marcar outra diferença entre Lula e Dilma, o “The New York Times” diz que a presidente se recusou a negociar com os sindicatos que exigiram um aumento maior do salário mínimo e que ela anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento. Em seguida, lembra que Dilma tem sido avessa às coletivas de imprensa, enquanto Lula concedia entrevistas que se tornavam praticamente um evento por dia.
Também na edição de quinta-feira, o “The Washington Post” diz que Obama vai se concentrar em questões econômicas, para reparar as relações durante a viagem ao Brasil. A publicação afirma que, mesmo diante do clima no Japão e da instabilidade no Oriente Médio, a primeira viagem de Obama à América Latina foi mantida porque é uma forma de renovar as relações com uma região que é um mercado emergente.
“Os funcionários da Casa Branca disseram que usariam a visita de Obama para os três países, particularmente ao Brasil, para enfatizar questões econômicas, em uma homenagem a um eleitorado americano preocupado com desemprego elevado”, afirma o texto, lembrando que o Brasil é o país mais influente da região. Além do Brasil, o presidente americano visitará também Chile e El Salvador.
Segundo o veículo, existe a expectativa de construir laços estreitos com Dilma. Assim como o “The New York Times”, o “The Washington Post” lembra a posição do Brasil contrária às sanções ao Irã. O jornal lembrou que, no final de seu governo, Lula dizia que os Estados Unidos se comportavam como um “império” e que “nada mudou” no governo de Obama.
Da Agência O Globo
“Menos de três meses no cargo, Dilma Rousseff, que acreditavam ser um fantoche potencial de Lula, foi rapidamente movida para fora da sombra de seu mentor”, diz o jornal.
Em outro trecho, a publicação escreve que a presidente parece estar determinada a recuperar o relacionamento junto aos Estados Unidos, desgastado por conta da posição do governo no Lula no cenário internacional, como a atuação no caso de sanções ao Irã.
“O maior desafio de Dilma até agora tem sido tentar limpar uma caótica situação fiscal que herdou de Lula”, diz o The New York Times.
A publicação diz que a viagem de Obama acontece num momento em que a crescente influência econômica do Brasil está forçando os Estados Unidos a levantar-se e tomar conhecimento da importância do país que é agora a sétima economia mundial.
Ao fazer um mini- perfil de Dilma, o jornal lembra que a presidente recomeçou o processo de escolha dos caças, dando à empresa americana Boeing a oportunidade de conseguir um acordo, quando Lula parecia destinado a fechar a compra com a empresa francesa, Dassault.
Para marcar outra diferença entre Lula e Dilma, o “The New York Times” diz que a presidente se recusou a negociar com os sindicatos que exigiram um aumento maior do salário mínimo e que ela anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento. Em seguida, lembra que Dilma tem sido avessa às coletivas de imprensa, enquanto Lula concedia entrevistas que se tornavam praticamente um evento por dia.
Também na edição de quinta-feira, o “The Washington Post” diz que Obama vai se concentrar em questões econômicas, para reparar as relações durante a viagem ao Brasil. A publicação afirma que, mesmo diante do clima no Japão e da instabilidade no Oriente Médio, a primeira viagem de Obama à América Latina foi mantida porque é uma forma de renovar as relações com uma região que é um mercado emergente.
“Os funcionários da Casa Branca disseram que usariam a visita de Obama para os três países, particularmente ao Brasil, para enfatizar questões econômicas, em uma homenagem a um eleitorado americano preocupado com desemprego elevado”, afirma o texto, lembrando que o Brasil é o país mais influente da região. Além do Brasil, o presidente americano visitará também Chile e El Salvador.
Segundo o veículo, existe a expectativa de construir laços estreitos com Dilma. Assim como o “The New York Times”, o “The Washington Post” lembra a posição do Brasil contrária às sanções ao Irã. O jornal lembrou que, no final de seu governo, Lula dizia que os Estados Unidos se comportavam como um “império” e que “nada mudou” no governo de Obama.
Da Agência O Globo
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