Tido como um "calo no sapato" do Prefeito Ademir, o vereador Resenildo dos Santos Pirôpo (PMDB), em plenário, fez duras críticas a atual gestão e a acusou de não fiscalizar o trabalho da ala médica, que recebe para prestar serviço no Hospital Municipal de Jaguaquara. A revolta do parlamentar foi conseqüência da morte de um bebê ocorrida no último dia (15) na unidade hospitalar local. O vereador relatou o episódio vivido por Juscilene dos Santos, de 32 anos, residente na Rua Padre Albérico Marques, no bairro São Jorge em Jaguaquara, que estaria grávida e teria perdido o filho em um parto complicado devido a falta de médico anestesista e também pela demora do cirurgião em chegar ao hospital. A morte da criança repercutiu no município e deixou boa parte da população indignada.
Pirôpo tomou conhecimento de que a irmã de Juscilene, Gilneide Ribeiro dos Santos, registrou queixa na delegacia de polícia contra a direção do hospital e contra a pessoa do médico envolvido, que até o presente momento não teve a identidade revelada. O vereador afirmou que o Hospital de Jaguaquara virou caso de polícia e que o conselho municipal de saúde e as autoridades competentes não tomam as devidas providências. Gilneide Ribeiro esteve presente na Câmara na noite desta segunda-feira (21) para usar a tribuna e relatar o fato, mas foi negado o pedido pela mesa-diretora, alegando que não teria conhecimento do ofício enviado pela mesma solicitando o uso da tribuna. O presidente da casa relatou que a mulher só poderia ter direito de usar o espaço, se o ofício estivesse de acordo com o regimento interno da Câmara , fazendo a solicitação com três dias de antecedência. Gilneide realmente fez a solicitação com antecedência, mas segundo informações, a direção não teria comunicado a mesa. De http://marcosfrahm.spaceblog.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário