O desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país subiu para 6,4% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa, porém, é a menor para o mês, desde o início da série histórica, em fevereiro de 2003. Desde 2005, as taxas de fevereiro vêm diminuindo no país.
No mesmo mês de 2010, o desemprego era de 7,4%. Em janeiro deste ano, o índice subiu pela primeira vez em oito meses e ficou em 6,1%.
Para o sindicato dos trabalhadores na construção civil, está faltando treinamento e qualidade na mão de obra.
"Estamos vivendo um apagão da mão de obra da construção civil. Nós somos mais cobrados pelas empresas por qualificação", afirmou Antonio de Souza Ramalho, presidente do sindicato, em entrevista ao UOL.
Carteira assinada
De acordo com o IBGE, a população desocupada (1,5 milhão de pessoas) registrou elevação de 6% em relação a janeiro (mais 85 mil pessoas a procura de trabalho). Já em comparação com o mesmo mês do ano passado, teve queda de 12,4% (menos 214 mil pessoas).
A população ocupada (22,2 milhões) ficou praticamente estável em comparação com janeiro. No confronto com fevereiro de 2010, ocorreu elevação de 2,4% nessa estimativa, representando um adicional de 515 mil ocupados.
Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,7 milhões) cresceu 1,8% na análise mensal em fevereiro. Na comparação anual, houve uma elevação de 6,9%, representando um adicional de 687 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Ainda de acordo com o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.540,30) teve queda (-0,5%) na comparação mensal e alta de 3,7% frente a fevereiro do ano passado.
Entenda o índice
O índice de desemprego do IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. De http://noticias.bol.uol.com.br/economia
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