Uso de ar-condicionado e ventiladores motivaram aumento, relatam baianos
Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Sol, calor, suor, vento seco e quente. Em anos anteriores, essa combinação seria a ideal para o verão baiano, mas em 2024 nem as praias deram conta. Dentro de casa, a sensação de abafamento foi tanta que o ar-condicionado passou de item de luxo a artigo de necessidade. Em Salvador, a sensação térmica em alguns dias passou dos 40°C. Na última quinta-feira, por exemplo, a temperatura máxima registrada foi de 30,4°c, mas por conta da alta umidade, que atingiu de 78%, a sensação térmica foi de 38°C. Diante do tempo abrasador, os baianos recorreram a todo tipo de recurso para se refrescar e viram a conta de luz ficar até 170% mais cara. Conteúdo Correio
Moradora da região da Praia do Flamengo, em Salvador, a empresária Marina Miranda, de 22 anos, se mudou no início do verão para a sua atual residência, onde vive com o marido. Antes disso, ela conta que vivia com a mãe, tinha diversos eletrodomésticos e estava acostumada a pagar R$200 de energia. Quando fez a mudança, chegou a pagar R$120, mas tudo mudou de figura depois do início do verão.
“Só tenho seis eletrodomésticos. A única coisa que uso de forma recorrente é a geladeira e o ventilador. Durante o dia, eu e meu marido não ligamos televisão, trabalhamos pelo notebook e celular.