O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel do Exército, passou mal quando soube da decisão de Moraes
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
De acordo com uma matéria do Metrópoles, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL), Mauro Cid, desmaiou após saber que sairia preso do Supremo Tribunal Federal (STF) depois de prestar depoimento na Corte após áudios vazados em que o militar critica Moraes e a Polícia Federal.
O Metrópoles aponta que Cid prestou depoimento por cerca 1h30 e após a audiência, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes contra ele. Quando soube da determinação, o militar passou mal e os brigadistas do STF precisaram prestar atendimento a ele. Cid estava no 2º subsolo da Corte onde foi levado pela viatura da Polícia Federal.
Ainda segundo o Metrópoles, Mauro Cid foi preso novamente “por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça”. Cid saiu do STF, após ser socorrido pelos brigadistas e foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF. Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22), o ex-ajudante de ordens do ex-chefe do Palácio do Planalto, chegou à Suprema Corte para ser ouvido pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
A audiência com Mauro Cid foi presidida pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Além dele e da defesa, um representante da Procuradoria Geral da República (PGR) participou do depoimento. Na noite de quinta-feira (21), a revista Veja divulgou áudios nos quais Cid afirma que a PF está com a “narrativa pronta” e que os investigadores “não queriam saber a verdade”. Ele também critica o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que o magistrado já tem uma “sentença pronta”, acrescenta o Metrópoles.
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