A queda da mortalidade infantil atingiu 60% desde 2002.
Foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press.
Notícia boa para o país! O Brasil apresentou uma queda na mortalidade infantil de crianças até 5 anos. O índice caiu 60% nos últimos 22 anos. Por Vitor Guerra / SNB / Com informações de Correio Braziliense
Nos anos 2000, o Brasil contabilizava 35 mortes para cada mil crianças. Em 2022, a taxa caiu para 14 a cada mil. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Segundo o órgão, a queda nas taxas de mortalidade infantil reflete uma parceria entre governo, organizações, comunidades locais, profissionais de saúde e famílias.
Queda acentuada
Assim como outros países de renda baixa e média, o país também apresentou uma melhora nos índices.
No Brasil, a queda foi bem acentuada, quando comparada com dados mundiais.
O número diminuiu desde 2002, e a porcentagem ficou na casa dos 60%.
“Por trás desses números estão as histórias de parteiras e profissionais de saúde qualificados ajudando as mães a dar à luz a seus recém-nascidos com segurança, trabalhadores de saúde vacinando e protegendo crianças contra doenças mortais”, disse a diretora Executiva do UNICEF, Catherine Russel.
No mundo
A nível mundial, um recorde: o número de crianças que morreram antes de completar cinco anos atingiu um mínimo histórico, caindo para 4,9 milhões em 2022.
No mundo, a taxa é de 37 mortes para cada mil crianças.
A Europa e os Estados Unidos foram os locais onde o índice foi de apenas 5 mortes para cada mil crianças.
Os resultados também mostraram que países como o Camboja, Malaui, Mongólia e Ruanda reduziram a mortalidade de menores de 5 anos e mais de 75% desde 2000.
Apesar dos ótimos resultados apresentados, o relatório da Unicef mostra que há ainda um longo caminho a se percorrer.
“Embora tenha havido progressos bem-vindos, a cada ano milhões de famílias ainda sofrem com a devastadora dor de perder uma criança, muitas vezes nos primeiros dias após o nascimento”, explicou o Diretor Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyeses.
Para Tedros, o local em que uma criança nasce não deve ditar a sua chance de sobrevivência.
“É crucial melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres e crianças, inclusive durante emergências e em áreas remotas”, finalizou.
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