Luiz Henrique com o professor
- Foto: divulgação / Educ360º
Mais um jovem talento brasileiro foi descoberto, desta vez na Ocupação Mauá, que fica em um prédio antigo no centro de São Paulo, onde vivem 230 famílias carentes. Luiz Henrique Olivieri é um ‘gênio precoce’ da programação e acaba de ganhar uma bolsa gratuita e terá emprego garantido em uma empresa de negócios digitais.
Ele tem apenas 14 anos e mora na ocupação com a avó e os irmãos. O aluno teve um desempenho fora do comum nas avaliações e provas feitas por Fábio Carmo, professor e cofundador do Instituto Educ360º.
“Esse garoto simplesmente entregou o projeto desenvolvido até a etapa 19. Bem mais da metade de todo o programa oferecido por nós em um curso de cinco meses de duração […] Não bastasse, tirou a maior nota entre a molecada, com alguma folga para o segundo lugar. Tudo indica que estamos diante de um gênio precoce da área de tecnologia”, disse Fábio Carmo ao R7.
90 jovens participaram da primeira etapa do curso gratuito de programação e design de games da Educ360º, dedicada à formação de crianças e adolescentes pobres de comunidades carentes nas áreas de lógica, criação e desenvolvimento no setor digital.
Paixão por tecnologia
Apaixonado por tecnologia – programação, robótica, computadores e celulares – Luiz Henrique mora na Ocupação Mauá com a avó, dona Divina, e os irmãos Vitória, de 10 anos, e o recém-nascido Isaque.
Raramente ele vê os pais. A mãe saiu da prisão há três meses e mora com um irmão em outro local.
Mas a pobreza e as dificuldades familiares não impediram a inteligência, o talento, a dedicação e a disciplina do menino.
“Ele nunca precisou ser mandado para estudar em casa, na escola ou nesses cursos. Sempre deu conta, sozinho, das tarefas e exercícios, com ótimas notas e elogios dos professores. Graças a Deus continua assim”, contou dona Divina, cheia de orgulho do neto.
“Sou apaixonado por robótica, programação, softwares (programas) e hardwares (máquinas e equipamentos de computação). Gosto de estudar para aprender tudo o que eu puder […] “Estou aprendendo a programar alguns tipos de games, mas o professor (Carmo) disse que daqui a pouco vou aprender a desenvolver aplicativos interessantes”, disse Luiz Henrique ao R7. Mais em
https://www.sonoticiaboa.com.br