Não bastassem as dificuldades para negociar um acordo com os demais partidos de oposição, o PT – que elegeu a maior bancada da Câmara e teve 47 milhões de votos no segundo turno da eleição presidencial – ainda precisa resolver suas próprias diferenças internas.
A disputa pela presidência do partido já começou. A atual presidente, Gleisi Hoffmann, deve tentar a reeleição. A deputada federal conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, e de grupos organizados como o Movimento dos Sem Terra (MST), mas enfrenta resistências dentro de sua própria corrente, a Construindo um Novo Brasil (CNB).
Um grupo de governadores ligados à corrente defende um nome do Nordeste para presidir o PT. Os nomes colocados na mesa são os do senador Humberto Costa (PE) e do deputado José Guimarães (CE). No ano passado, a ala da CNB contrária à Gleisi tentou emplacar o candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad, como sucessor da deputada, mas Lula vetou a articulação. As informações são do site www.fabiocampana.com.br