Carro usado pela vereadora | Foto: Divulgação
A polícia investiga a participação de um segundo carro no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A socialista foi morta com quatro tiros na cabeça na noite de quarta-feira (14), quando seu motorista também se tornou vítima por estar na linha de tiro. De acordo com o G1, a polícia suspeita que o segundo carro tenha dado cobertura aos assassinos, já que esteve na porta da Casa das Pretas por duas horas, no Centro do Rio de Janeiro, onde a vereadora participou de um encontro contra o racismo. A placa do carro foi identificada, mas as imagens do veículo não foram divulgadas. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução, já que os criminosos fugiram sem levar nada. A suspeita é que os assassinos seguiram a vereadora desde o momento em que ela saiu do evento na Lapa. Uma prova de que ela estaria sendo observada é que Marielle não tinha o hábito de andarno banco de trá do veículo, que tem filme escuro nos vidros. No dia do crime, no entanto, ela estava no banco traseiro quando o crime ocorreu. A polícia indica que os disparos foram efetuadosa cerca de dois metros do carro das vítimas, quando um um veículo de modelo Cobalt prata emparelhou. A perícia constatou que os tiros entraram por trás, do lado do carona, onde Marielle estava sentada. Três disparos atingiram o motorista. A arma usada no crime foi uma 9mm e nove cápsulas foi deflagradas. A polícia já ouviu uma assessora que estava no carro no momento do crime e não foi atingida e uma testemunha do crime.