O plano foi orquestrado por militares que trocavam mensagens sobre fraude eleitoral e um possível golpe.
Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF) revelou mais detalhes do plano orquestrado para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com o objetivo de dar um golpe de estado no Brasil.
O plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, detalhou estratégias de ataque, incluindo levantamentos sobre a movimentação e a agenda do ministro, bem como o número de pessoas necessárias para realizar o atentado.
De acordo com informações da PF, o plano envolvia o sequestro, a prisão arbitrária e a execução de Moraes. A investigação obteve 55 áudios trocados entre militares em um grupo denominado “Copa 2022”. Os áudios, revelados pela reportagem do Fantástico deste domingo (24), indicam uma trama para subverter a ordem democrática, com menções a fraudes na eleição e declarações de militares dispostos a se sacrificar por seus objetivos.
Em um dos áudios, o general da reserva Mário Fernandes, em 4 de novembro de 2022, afirmou que houve fraude nas eleições, enquanto outro oficial do exército disse estar “pronto para morrer por isso”. Há também menções a uma reunião entre militares, que deveria ser exclusiva para discutir ações sem “acima da linha da ética”, um termo que sugeria sigilo e extrema confidencialidade.
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