RS - Imagine uma pessoa guardar objetos de todos os tipos dentro de casa. Mas de todo tipo mesmo, milhares de coisas empilhadas até o teto. E, no meio dessa confusão, dólares e barras de ouro. Fonte: Fantástico
Uma funcionária pública aposentada do Rio Grande do Sul fazia exatamente isso: escondia um tesouro no meio de uma bagunça gigantesca. Mas, enquanto ela estava viva, ninguém sabia.
A verdade só surgiu depois que a mulher morreu. Uma morte misteriosa, que intriga a família e os amigos.
Em fotos dos anos 80, quando morava no interior gaúcho. Depois, recentemente, já em Porto Alegre, uma senhora aposentada. Bernadeth se formou em medicina veterinária. Passou em um concurso público e se tornou fiscal do ministério da Agricultura.
Foram 24 anos de carreira, até se aposentar. O Fantástico conversou com a amiga de Bernadeth, que prefere não ser identificada. Ela tem medo de represálias. “A Bernadeth era uma pessoa maravilhosa. Uma pessoa prestativa”, conta. Bernadeth era solteira, não tinha filhos e escondia um grande segredo. “Ninguém tinha acesso à casa dela. Ela não abria a porta para ninguém”, diz a amiga de Bernadeth.
“De início, podem começar parecendo mais colecionadores mesmo, que é uma coisa normal. E isso vai, vai, vai até que a pessoa perde a noção de que aquilo ali não faz sentido”, explica a psiquiatra da PUCRS, Patrícia Picon.