DIA DO MEIO AMBIENTE - 05 DE JUNHO
Embora em meados do século XX, o meio ambiente e a ecologia passassem a ser uma preocupação em todo o mundo, foi no século XIX que um biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) criou, formalmente, a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia.
A disciplina, que é a junção das palavras gregas oikos (casa) e logos (estudo), ficou restrita aos meios acadêmicos até bem pouco tempo. Ela só veio ganhar dimensão social após um acidente de grande proporção, que derramou 123 mil toneladas de óleo no mar, na costa da Inglaterra em 1967, com o petroleiro Torrey Canion.
Em decorrência dessa popularização, muita coisa nova surgiu, quando a ecologia começou a priorizar o debate em torno da relação do homem com a natureza.
A "ECO 92"
A segunda Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro (conhecida como Eco-92), teve como um de seus resultados a formulação de documentos muito importantes. Porém, muitos dos termos desses documentos ainda não foram colocados em prática. Isso por tratarem de questões que estabelecem mudanças no comportamento dos países em relação ao meio ambiente. Essas mudanças deveriam ser implementadas tanto pelos países ricos quanto pelos chamados "países em desenvolvimento". Algumas dessas questões são:
Biodiversidade
O conceito de biodiversidade nos anos 80, adquiriu destaque com a discussão sobre o risco de extinção de diversas espécies existentes. A biodiversidade, que determina a diversidade genética e de habitat entre os seres vivos (animais, vegetais e microorganismos), põe na ordem do dia a necessidade de se preservar o maior número possível das formas de vida em vias de extinção, se o homem quiser ter condições mínimas de sobrevivência.
Elaborado pelo World Resources Institute, Estratégia Global para Biodiversidade, dos EUA e pela União Mundial para a Natureza, da Suíça, traz 85 propostas para a preservação da diversidade biológica e um plano para a utilização sustentada dos recursos biológicos. Apesar de ter sido aprovado pelo Programa de Meio Ambiente da ONU e pelas Organizações Não-Governamentais (ONGs) que participaram do Fórum Global, quase nada vem sendo feito para reverter a situação. Em nações onde é grande a diversidade biológica, como a Federação Russa, a China e a Indonésia, continua acelerado o ritmo de destruições das espécies animais e vegetais. O documento Estratégia Global para Biodiversidade não foi, até hoje, aprovado pelo Congresso norte-americano.
Piratas biológicos
A saída de material genético de um país para outro, naturalmente de forma ilegal é chamada de "biopirataria". A biopirataria é praticada por indivíduos que exploram comercialmente a biodiversidade de um país, sem o pagamento da devida patente.
Proposta a esse respeito, num documento não aprovado pelos EUA, que obrigariam as empresas pesquisadoras de animais e vegetais em outros países, a pagar royalties de suas descobertas, ao país de origem.
Uma em cada quatro drogas americanas, segundo estimativa do Brasil, possui substâncias vindas de animais e plantas encontradas em países tropicais. Estes, por sua vez, são obrigados a pagar royalties no uso de produtos feitos a partir de suas próprias plantas e animais. Leia mais em
http://www.portalescolar.net/2011/05/dia-do-meio-ambiente-05-de-junho-semana.html
ECOLOGIA
A
Ecologia é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição. É a ciência que estuda os ecossistemas. As interações podem ser entre seres vivos e o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Por extensão seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive.
O cientista alemão Ernst Haeckel, em 1869, usou pela primeira vez este termo para designar o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
A Ecologia pode ser dividida em Autoecologia, Demoecologia e Sinecologia. Entretanto, diversos ramos tem surgido utilizando diversas áreas do conhecimento: Biologia da Conservação, Ecologia da Restauração, Ecologia Numérica, Ecologia Quantitativa, Ecologia Teórica, Macroecologia, Ecofisiologia, Agroecologia, Ecologia da Paisagem. Ainda pode-se dividir a Ecologia em Ecologia Vegetal e Animal e ainda em Ecologia Terrestre e Aquática.
O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente, e a sua qualidade, determina o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculos invertebrados, os pólipos coralinos.
As relações entre os diversos seres vivos existentes num ecossistema também influencia na distribuição e abundância deles próprios. Como exemplo, incluem a competição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo e outras.
Com a maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem, levou ao conceito da Ecologia Humana que estuda as relações entre o Homem e a Biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, quer através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer através de várias organizações ambientalistas que promovem a disseminação do conhecimento sobre estas interações entre o homem e a biosfera. Leia mais em
http://www.portalescolar.net/2011/05/ecologia-origem-conceitos-como-funciona.htmlA lei número 12.055 institui o Dia Nacional da Reciclagem, a ser comemorado anualmente em 5 de junho. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância da coleta, separação e destinação de materiais recicláveis. O 5 de junho foi escolhido por ser a data em que se comemora, desde 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente.
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês
recycle (
re = repetir, e
cycle = ciclo).
Fonte: CCJ / Canção Nova Notícias / Wikipédia