O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, tem encontrado dificuldades para cumprir o seu objetivo de agilizar o julgamento do mensalão. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, outros integrantes da Corte têm demonstrado resistência em relação a algumas propostas de Britto. Os ministros reagiram, por exemplo, à sugestão feita por ele de separar um mês na agenda do STF exclusivamente para o caso e definiram que o julgamento não será realizado em todos os dias da semana. Com isso, a análise da ação deverá ser finalizada em dois meses. O presidente do tribunal também viu frustrada sua tentativa em utilizar o recesso de julho para discutir o caso. Membros do STF consultados pela Folha reclamaram ainda da vontade de Britto de julgar um caso relevante por semana. Um deles afirmou que não é prudente colocar na pauta “uma final de Copa por semana”. Somente em seu primeiro mês à frente da presidência do Supremo, Britto colocou em julgamento casos como a validade de cotas raciais em universidades e o conflito fundiário entre índios e fazendeiros no sul da Bahia.
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