Gabriel Castro
Reprodução de vídeo com ministro Carlos Lupi e presidente de ONG Adair Meira, no Maranhão (Reprodução)
Se permanecer no cargo até lá, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vai comparecer ao Senado nesta quinta-feira para falar sobre as revelações feitas por VEJA a respeito de sua gestão à frente da pasta. O convite acaba de ser aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Os governistas não se opuseram ao requerimento.
A situação do ministro no cargo é tão frágil que a ideia de ouvi-lo na semana que vem foi rejeitada pelo presidente da comissão, Jayme Campos (DEM-MT), sob o argumento de que poderá ser tarde demais. "Na semana que vem, Inês já será morta", afirmou o parlamentar. Os colegas aceitaram o argumento. Assim, o depoimento de Lupi foi agendado para as 9h30 desta quinta.
O requerimento havia sido apresentado pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Ana Amélia (PP-RS). "Os fatos são gravíssimos. A mentira oficial é crime de responsabilidade, ofende o Parlamento, o povo e desmoraliza o ministro", argumentou o tucano. Na Câmara, onde esteve na semana passada, Lupi foi questionado sobre a cobrança de propina dentro do ministério, esquema operado por assessores do pedetista e revelado por VEJA.
No Senado, o foco deverá ser a revelação de que o ministro usou um jatinho pago por Adair Meira, dirigente de três organizações não-governamentais (ONGs) que mantêm contratos milionários - e suspeitos - com o ministério. O próprio ministro havia negado isso quando esteve na Câmara dos Deputados. Negou também conhecer Adair, mas foi desmentido pelas imagens que mostram o dirigente desembarcando da mesma aeronave que Lupi.
Confrontado com as informações da revista, o ministro negou tudo. Em nota oficial publicada no sábado, afirmou que a viagem tinha sido feita apenas em aviões Sêneca, providenciados pelo diretório regional de seu partido, o PDT. A versão do ministro começou a ser desmontada na segunda-feira, quando fotos de Lupi desembarcando do King Air vieram à tona.
A situação do ministro no cargo é tão frágil que a ideia de ouvi-lo na semana que vem foi rejeitada pelo presidente da comissão, Jayme Campos (DEM-MT), sob o argumento de que poderá ser tarde demais. "Na semana que vem, Inês já será morta", afirmou o parlamentar. Os colegas aceitaram o argumento. Assim, o depoimento de Lupi foi agendado para as 9h30 desta quinta.
O requerimento havia sido apresentado pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Ana Amélia (PP-RS). "Os fatos são gravíssimos. A mentira oficial é crime de responsabilidade, ofende o Parlamento, o povo e desmoraliza o ministro", argumentou o tucano. Na Câmara, onde esteve na semana passada, Lupi foi questionado sobre a cobrança de propina dentro do ministério, esquema operado por assessores do pedetista e revelado por VEJA.
No Senado, o foco deverá ser a revelação de que o ministro usou um jatinho pago por Adair Meira, dirigente de três organizações não-governamentais (ONGs) que mantêm contratos milionários - e suspeitos - com o ministério. O próprio ministro havia negado isso quando esteve na Câmara dos Deputados. Negou também conhecer Adair, mas foi desmentido pelas imagens que mostram o dirigente desembarcando da mesma aeronave que Lupi.
Confrontado com as informações da revista, o ministro negou tudo. Em nota oficial publicada no sábado, afirmou que a viagem tinha sido feita apenas em aviões Sêneca, providenciados pelo diretório regional de seu partido, o PDT. A versão do ministro começou a ser desmontada na segunda-feira, quando fotos de Lupi desembarcando do King Air vieram à tona.