As consultas ao VAR têm demorado, em média, 110 segundos (1min50s).
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
As consultas ao VAR têm demorado, em média, 110 segundos (1min50s), tempo 46% acima do recomendado pela Fifa quando a entidade aprovou o uso da tecnologia. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estuda como melhorar o uso do árbitro de vídeo no Brasileirão e deverá anunciar mudanças amanhã (19).
No último fim de semana, os problemas do futebol nacional com o VAR ficaram evidenciados com a estreia do recurso no Campeonato Inglês. Diferente do que acontece nas disputas brasileiras, as decisões foram rápidas, transparentes ao público e sem longas paralisações.
Há apenas quatro tipos de lances que podem ser analisados pelo VAR, segundo a cartilha feita pelo Conselho da Federação Internacional de Futebol (Ifab, na sigla em inglês): se foi gol ou não, se houve pênalti, erro de identificação para aplicar um cartão e se a jogada foi ou não para vermelho direto.
Em audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, no mês passado, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, defende a utilização do VAR e que o objetivo da CBF é diminuir o tempo do processo. “Vamos tentar melhorar um pouco o tempo gasto nas revisões, sem nunca abrir mão da precisão”, concluiu.
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