Os candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) entram na semana que antecede o primeiro turno das eleições presidenciais em empate técnico. Essa é a principal constatação feita pela pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre o domingo 21 e a sexta-feira 26. Segundo o levantamento, Marina tem 25% das intenções de voto e Aécio 20,7%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos, ambos estão empatados tecnicamente na briga por um lugar no segundo turno. A presidenta Dilma Rousseff (PT) conta com 35% e só não estará na segunda etapa da disputa se houver uma hecatombe nuclear sobre a sua campanha. A pesquisa mostra que tanto Dilma como Aécio acertaram nas estratégias adotadas nas últimas semanas. A presidenta reforçou os ataques contra Marina, exagerou na defesa de seu governo e intensificou as agendas públicas. Com isso, cresceu 5,3% durante o mês de setembro. O senador mineiro procurou demonstrar as semelhanças entre Dilma e Marina, questionou a veracidade do que ambas mostravam em seus discursos e colocou-se como a alternativa mais segura para mudar os rumos do País. A estratégia lhe valeu um crescimento de 5,5 pontos percentuais nos últimos 30 dias. Já Marina apostou em se colocar como vítima de uma campanha que chama de “difamatória” e adotou um tom emocional tanto em entrevistas como nos palanques. Não conseguiu explicar as contradições de seus discursos e perdeu 4,5 pontos percentuais em menos de um mês. “Pela primeira vez se constata a situação de empate técnico entre Marina e Aécio. Veja a matéria completa aqui
O bairro George Américo, em Feira de Santana, é dividido em ruas com nomes de letras, organizado em ordem alfabética: A1, B1, C1, D1, E1... Por lá, a febre Chikungunya já tomou conta do alfabeto inteiro. Uma rua, especificamente, está chamando a atenção dos moradores pela quantidade de suspeitas da nova febre: a Rua R1, bem próxima à policlínica do bairro, que anda lotada. “Eu não peguei ainda... Aqui a gente diz ainda, porque essa coisa já tomou quase tudo, de fora a fora”, disse um morador, enquanto indicava uma casa vizinha, onde a família inteira já enfrenta os sintomas há alguns dias. “Meu marido tá indo trabalhar a pulso, para não ficar em casa. Eu já estou sentindo há uns dez dias e minha irmã já adoeceu também. Tem dia que meus dedos ficam tão inchados que eu tenho que tirar o anel”, contou a dona de casa Rosemeire Alves de Jesus, 28 anos, moradora da casa 511. A Chikungunya, cujo nome de batismo significa “andar curvado”, no idioma kamakonde, falado em tribos da Tanzânia — país africano onde a doença apareceu pela primeira vez, nos anos 1950 — é transmitida pelo Aedes Aegypti, o mosquito da dengue, e pelo primo dele, o Aedes Albopictus. Mas nem a dengue é tão comum na R1: “Começou este mês e foi pegando todo mundo de vez”, disse Rosemeire. Leia mais...