Foto: Divulgação
O único participante do debate da TV Record Bahia a mencionar as denúncias da presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, de suposto desvio de recursos do Fundo de Combate à Pobreza para campanhas do PT, o candidato do partido, Rui Costa, acredita que o fato de ter sido citado pela gestora não impactará no resultado das eleições. “Eu não acredito, porque o Ministério Público estadual já me deu um atestado, que depois de quatro anos de investigação, são quatro anos, vários promotores públicos investigando, e meu nome em momento nenhum foi citado, apareceu. Eu estou absolutamente tranquilo e por isso entrei com ação contra todos eles e pedi à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal que apure”, afirmou, ao fim do debate. O petista quer que a PF e o MPF investigue se Dalva recebeu dinheiro para “fazer denúncia falsa”. “Se houve pagamento para ela fazer denúncia falsa, [saber] quem pagou, de onde veio o dinheiro. Isso tudo nós vamos descobrir e vocês vão ter muitas novidades no futuro para saber quem tramou tudo isso, de onde saiu o dinheiro – se ela recebeu dinheiro, porque também não quero ser leviano de acusar – mas de repente ela conseguiu dinheiro para pagar todas as dívidas dela”, cogitou. Rui também fez críticas ao prefeito ACM Neto (DEM), que também será alvo de processo após ter afirmado que as denúncias da dirigente seriam mais graves que o mensalão. “O que ele tem feito é aquela propaganda ‘tá, tá, tá, tá’, maciçamente no período eleitoral, tirando dinheiro da creche, do hospital, da saúde, para botar numa empresa que ele é sócio. Pode até ser legal, mas eu quero que o povo de Salvador converse se isso é ético, é moral; alguém tirar uma fortuna todo mês da prefeitura e colocar em uma empresa que ele é sócio”, apontou. por Luana Ribeiro/BN
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