A Polícia do Senado Federal proibiu nesta quarta-feira (30) a lavagem da rampa do Congresso Nacional por manifestantes de diversas organizações não governamentais anticorrupção. O protesto era contra a candidatura de Renan Calheiros à presidência da Casa e pela eleição de um nome ficha limpa para comandar o Senado e começou na madrugada com 81 vassouras, uma por senador, baldes e panos de chão. “Fomos informados por policiais do Senado que a manifestação na rampa só poderia ser feita com autorização”, disse Antônio Carlos Costa, fundador da organização não governamental Rio de Paz. À Agência Brasil, o diretor de Subsecretaria de Polícia Ostensiva do Senado Federal, Rauf de Andrade, explicou que, como se trata de uma área comum da Câmara e do Senado, o ato só poderia ocorrer com autorização dos presidentes das duas Casas. Além da Polícia do Senado, cerca de 80 homens da Polícia Militar foram deslocados para reforçar a segurança em frente à rampa. Nos últimos cinco dias, com a ajuda das redes socais,entidades anticorrupção reuniram mais 100 mil assinaturas em uma petição que pede que os senadores “escolham um presidente ficha limpa, comprometido com o desenvolvimento social e que seja capaz de dirigir o Senado com independência e dignidade”.
O dia é nacional, mas deveria ser mundial. Hoje tão comuns e indispensáveis em jornais e revistas, as histórias em quadrinhos, como as conhecemos hoje tem seu início em um passado longínquo. O ano era 1869. O dia, 30 de janeiro. O periódico do Rio de Janeiro, chamado Vida Fluminense publicou, neste dia, a primeira história em quadrinhos do mundo: As aventuras do Nhô Quim ou Impressões de uma viagem à Corte, escrita e desenhada por Ângelo Agostini. O personagem desta primeira HQ era um caipira, que, hoje, é um dos símbolos da cidade de Piracicaba.
Conhecido como o pai brasileiro das HQs, Agostini é muito importante para a história do quadrinho nacional, hoje em dia tão desgastada. Ele, por exemplo, é um dos fundadores da mais importante revista de HQ do Brasil na primeira metade do século passado, O Tico-Tico. Ângelo também é peça fundamental para a evolução da caricatura como instrumento político na imprensa nacional.
Em um mundo cultural e economicamente globalizado, o nacionalismo exacerbado muitas vezes é visto com maus olhos. Porém, por conta disto, não podemos compactuar com injustiças. Portanto, se alguma vez você ouvir falar que o primeiro quadrinho do mundo foi a série estadunidense chamada “Yellow Kid” (O Garoto Amarelo), duvide. Nem sempre a voz mais alta é a que tem razão. Afinal, os americanos até hoje juram de pés juntos, e gritam aos quatro cantos do mundo, que os irmãos Wright inventaram o avião. Mas nós sabemos que a aviação tem apenas um pai, e é brasileiro… Fonte: Novo Hamburgo Org
DIA DA SAUDADE - 30 DE JANEIRO