Foto: Joédson Alves / Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu oficialmente, nesta quarta-feira (6), a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em aceno diplomático, o líder brasileiro deseja sorte e sucesso a Trump, mas não antes de reforçar a necessidade de diálogo e colaboração internacional.
“Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo.”, escreveu o presidente em seu perfil oficial na rede social X.
Na última semana, o petista declarou apoio à democrata Kamala Harris, durante entrevista a um veículo de comunicação francês. Na ocasião, Lula afirnou que uma vitória democrata era um caminho mais seguro para o fortalecimento da democracia mundial.
No meio da madrugada, diversos líderes internacionais já haviam divulgado declarações parabenizando publicamente Donald Trump, mesmo com a vitória ainda não assegurada. O presidente francês Emmanuel Macron, por exemplo, falou em trabalhar junto com o republicano pelos próximos quatro anos.
"Pronto para trabalharmos juntos como fizemos por quatro anos. Com suas convicções e as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade", disse.
Já o presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o retorno histórico de Trump à Casa Branca oferece "um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América". Tambem fizeram comentários o primeiro-ministro inglês, Keir Starmer, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a primeira-ministra da Itália, Georgia Meloni, que disse que o país dela e os Estados Unidos são "nações irmãs".
Outro que se pronunciou foi o presidente da Argentina, Javier Milei, que celebrou a vitória de Trump. "Faça a América grande novamente. Você sabe que pode contar com a Argentina para executar sua tarefa".
Mensagens também foram postadas pelo secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte, por Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha, Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
O governo russo comandado por Vladimir Putin emitiu um comunicado por meio do porta-voz, Dmitri Peskov, em tom que não foi de comemoração pela vitória do republicano: "Não vamos nos esquecer de que estamos falando de um país hostil que está envolvido, direta e indiretamente, numa guerra contra nosso Estado".
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