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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Cidade de Goiás volta às urnas para eleger vereadores que atuarão por 32 dias

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A cidade de Castelândia, no interior de Goiás, voltará as urnas neste domingo (10) para eleger nove vereadores que ocuparão seus cargos entre os dias 29 de novembro e 31 de dezembro, ou seja, pouco mais de um mês. Via BN

A votação não anulará a que ocorreu no último dia 6 de outubro, quando, assim como os demais municípios brasileiros, Castelândia elegeu os seus vereadores que atuarão na legislatura de 2025 a 2028. A nova votação substituirá os vereadores eleitos no pleito anterior, de 2020.

Em abril deste ano, cinco vereadores da cidade tiveram seus mandatos cassados por fraude na cota de gênero da coligação pela qual haviam sido eleitos no pleito de 2020. Por conta disso, todos os votos recebidos pela chapa foram anulados e uma nova totalização foi realizada, culminando na posse dos suplentes.

Entretanto, como os votos anulados representavam mais da metade da votação para o cargo na eleição, um novo pleito precisou ser convocado. Marcada para o dia 10 de novembro, a eleição suplementar substituirá, portanto, a atual legislatura, que se encerra no dia 31 de dezembro.

Ao todo, são 22 candidatos concorrendo às nove vagas em disputa. Destes, 14 candidatos concorreram nas eleições ordinárias deste ano. 5 foram eleitos, 5 são suplentes e 4 não foram eleitos. O prefeito da cidade, Marcos da Farmácia (MDB) comentou a situação: “Está uma confusão danada. Acabou de votar e terá uma nova eleição”.

VEREADOR ELEITO COM 7 VOTOS
Com a anulação dos votos de mais da metade dos eleitores da cidade, casos curiosos ocorreram, como a posse de suplentes que não chegaram a obter 15 votos. Este é o caso dos vereadores do PSD Zé Elcio e Rosi Pacheco, que tiveram, respectivamente, 13 e 7 votos no pleito de 2020.

O partido do prefeito, o MDB, que tinha a maioria do legislativo local, perdeu 4 de seus cinco assentos, enquanto o PSD, da oposição, ocupou 8 cadeiras. A única cadeira remanescente da situação foi a do presidente da Casa, Roberto Preto, eleito em 2020 pelo PSD, mas que trocou de partido durante o seu mandato.

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