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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Regras de transparência para fim do orçamento secreto são definidas pelo STF

Diretriz vem depois de uma audiência de conciliação no Supremo com representantes do governo federal
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que deputados e senadores só poderão destinar dinheiro de emendas parlamentares ao Orçamento para projetos dentro do estado pelo qual foram eleitos. A única exceção é para ações de âmbito nacional, cuja execução ultrapasse os limites territoriais do estado do parlamentar. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.

De acordo com a publicação, a diretriz vem depois de uma audiência de conciliação no Supremo com representantes do governo federal, do Congresso, do TCU, da CGU e do Ministério Público para definir regras de transparência para o fim do orçamento secreto.

Dino também determinou que restos a pagar referentes às extintas emendas de relator e às emendas de comissões só poderão ser pagos pelo Executivo se, de antemão, houver “total transparência e rastreabilidade” da origem e da destinação das verbas.

Organizações não governamentais (ONGs) executoras de recursos de emendas parlamentares deverão, igualmente, respeitar procedimentos objetivos de contratação e observar deveres de transparência e rastreabilidade.

Além das diretrizes, o ministro do STF deu prazo de 30 dias para o Executivo e o Legislativo complementarem informações sobre a destinação e o pagamento de emendas. No mesmo período, a CGU deverá fazer uma prova técnica sobre essa fatia do Orçamento.
Em 90 dias, por ordem de Flávio Dino, a CGU também deverá apresentar uma auditoria em todos os repasses de parlamentares via emendas ao Orçamento, e as ONGs e entidades executoras de projetos deverão informar os valores recebidos.

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