Decisão do petista deve-se ao posicionamento da Corte de Contas que abre brecha para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O presidente Lula (PT) afirmou que vai devolver à União o relógio de ouro da marca Cartier que ganhou de presente em 2005, ainda no seu primeiro mandato, da França. A medida adotada pelo petista surge após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), em reconhecer que presentes dados aos mandatários não devem ser considerados como “bens públicos”.
A deliberação da Corte, por sua vez, abre brecha para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja inocentado no caso das joias da Arábia Saudita, o qual foi alvo de investigação pela Polícia Federal (PF).
O chefe do Executivo federal, segundo informações da coluna Igor Gadelha, do portal Metrópoles, teria ficado irritado com a atitude dos ministros do TCU e chegou a ligar para o ministro Bruno Dantas para reclamar da decisão. O petista afirmou que pretendia ir pessoalmente entregar o relógio à Corte de Contas.
O objeto doado ao mandatário é avaliado em cerca de R$ 60 mil.
Lula ainda declarou que a Advocacia-Geral da União (AGU) deverá apresentar um recurso ao TCU em relação à decisão.
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