O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, unidade vinculada à Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), ganhou um novo aparelho para a realização de exames por videoendoscopia e videocolonoscopia. O equipamento foi entregue nesta quarta-feira, dia 14, pela Secretaria Municipal de Saúde.
A entrega do equipamento com tecnologia de ponta é resultado da parceria entre a AFYA – Faculdade de Ciências Médicas e a Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, no Programa Mais Médicos. A máquina possui três sondas e será usada na detecção de doenças como gastrite e até câncer no intestino.
A videoendoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, realizada por auxílio de uma endocâmera no abdômen do paciente. Já a videocolonoscopia tem como objetivo a investigação do intestino grosso por meio de câmera que permite o diagnóstico preciso e detalhado de eventuais alterações ou lesões do intestino.
“A partir de agora, vamos conseguir fazer uma quantidade importante desses exames para atender tanto os pacientes internados quanto em nível ambulatorial, há demanda reprimida”, acrescentou. Ela esclareceu ainda que a Prefeitura tem alguns prestadores contratados, fora o Hospital de Base, mas a demanda é grande.
“Na pandemia foram os exames que primeiro foram suspensos e voltaram por último, ficando em demanda. Não é exame que pode ser realizado em mutirão por exigir a sedação do paciente. Então, há de ser feito em clínica especializada ou no hospital, principalmente no caso de pacientes acima de 70 anos, pois se houver intercorrências há suporte”, comentou.
“Por isso, hoje é um dia de felicidade porque estávamos na expectativa desse equipamento e finalmente chegou ao Hospital de Base. O aparelho faz desde o diagnóstico mais básico, a exemplo de identificação da causa da queimação no estômago, sintomas de gastrite, etc., presença da bactéria H. pylori, até a detecção de câncer.
Agora, vieram as pinças que permitem pegar pedaço da lesão para análises e exames anátomo-patológico”, disse Lívia Mendes Aguiar.
O diretor-presidente da FASI, Marcone Amaral falou que nos próximos dias o aparelho vai começar a funcionar. “A sala será adaptada para os atendimentos e a expectativa é de atendimento de até 15 pessoas por dia para exames”, adiantou.
O médico-cirurgião do aparelho digestivo Danilo Caires Costa reforçou a necessidade do aparelho para a realização de biópsia e tratamentos. “A maquia visualiza problemas no esôfago, estômago e intestino, como por exemplo, a presença de uma espinha de peixe, além do rastreio e tratamento de doenças nas fases iniciais”, esclareceu. Fotos Pedro Augusto
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