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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Extrema pobreza cai 40% no Brasil, revela nova pesquisa. Veja as regiões

O levantamento, no entanto, mostrou que a remuneração das mulheres é 27% menor que a dos homens
Carol Raciunas - colaboração para a CNN
Brasil, Fernando Falcão, MA. 01/09/2014 . Fogão a lenha de uma família de Fernando Falcão, cidade do Maranhão, que segundo o Censo 2000-2010 é o estado mais pobre do Brasil. Crédito:TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO /AE/ Código imagem:174480 • ESTADÃO CONTEÚDO

A população em extrema pobreza reduziu 40% em 2023 na comparação com o ano anterior, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (27) pelo Observatório Brasileiro das Desigualdades.

Dentro desse recorte, o destaque foi para a parcela de mulheres negras em extrema pobreza, que teve queda de 45,2%.

Foram consideradas pessoas em extrema pobreza aquelas com rendimento mensal real domiciliar per capita menor ou igual a R$ 105, em 2022, e R$ 109, em 2023.

No recorte regional, o destaque foi para o Nordeste, que reduziu o percentual de pessoas em extrema pobreza de 4,7%, em 2022, para 2,7%, em 2023.

Os dados consideram informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por outro lado, a desigualdade de renda no país não mudou e segue em patamares elevados, segundo a pesquisa. Em números, o 1% mais rico tem rendimento médio mensal per capita mais de 31 vezes maior do que os 50% mais pobres.

Ainda assim, outros dados demonstram melhora no cenário. Houve queda de 20% no desemprego e ganho real de 8,3% no rendimento médio de todas as fontes.

Mais uma vez, as mulheres ganharam destaque, com ganho real de 9,6%. Enquanto isso, os homens tiveram acréscimo de 7,7%.

Diferença de renda
Apesar do registro de maior ganho no período se referir às mulheres, o Brasil ainda enfrenta grande disparidade salarial de gênero. A pesquisa mostrou que a remuneração das mulheres é 27% menor que a dos homens.

Além disso, os dados destacam disparidade também no recorte racial: pessoas negras têm um rendimento médio mensal 41% menor do que as não negras.

Num recorte ainda mais específico, as mulheres negras recebem 57% a menos do que os homens não negros.

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