Redes sociais
Após tragédia que vitimou 62 pessoas em queda de avião na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, tarde de sexta-feira, 9, criminosos usam as redes sociais para aplicar golpes ao fingirem ser familiares das vítimas. Por A Tarde
Eles pedem dinheiro para ajudar com os custos dos velórios. Um dos nomes utilizados nessa prática foi o de Isabella Santana Pozzuoli.
Em uma publicação, um suposto golpista solicita que as pessoas façam transferência para arcar com a compra do caixão. Um outro usuário, também utilizando a foto de uma das vítimas e ainda se passa pela mãe dela, informa que a página se trata de um “fã clube”.
Relembre o caso
Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes. (horas após acidente, empresa havia confirmado 61 mortes, mas atualizou para 62 no dia seguinte)
O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.
Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.
Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.
O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal”.
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