A manifestação, sem pedido de prisão, foi enviada na última semana ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se colocou contra à imposição de medidas mais duras ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela hospedagem na embaixada da Hungria em Brasília de 12 a 14 de fevereiro, quatro dias após ter o seu passaporte retido pela Polícia Federal.
A informação sobre a ausência de pedidos de sanções maiores foi divulgada pela CNN e confirmada pela Folha por pessoas com acesso ao processo. A manifestação, sem pedido de prisão, foi enviada na última semana ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda não apresentou uma decisão sobre o tema.
Na manifestação, a PGR (Procuradoria Geral da República) disse que a estadia não infringe as medidas que ele já cumpre e que a suposta tentativa de busca de refúgio esbarraria “na evidente falta de pressupostos do instituto de asilo diplomático dadas as características do evento”.
Bolsonaro teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal por ordem de Moraes em fevereiro na operação Tempus Veritatis, que teve como alvo o ex-presidente, ex-assessores e aliados, incluindo militares de alta patente.
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