O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, instituição administrada pela Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), promoveu na quinta-feira passada, dia 23, uma capacitação sobre “Manejo das Arboviroses”.
Promovida pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) e pelo Núcleo da Vigilância Epidemiológica (NVE), a capacitação foi direcionada aos enfermeiros de classificação de risco e à equipe técnica das enfermarias.
O objetivo foi abordar sobre as arboviroses, com ênfase na dengue, de modo a destacar e discutir o que prevê o protocolo do Ministério da Saúde sobre a sintomatologia, a notificação de casos suspeitos e a importância da hidratação como intervenção precoce é crucial.
O treinamento foi ministrado pelo enfermeiro e coordenador do NVE do HBLEM, Dino César Passos. Durante sua explanação, ele orientou os profissionais sobre como evitar possíveis surtos de dengue, zika vírus e chikungunya, doenças transmissíveis pelo mosquito Aedes aegypti e de doenças transmissíveis por via aérea, a exemplo da covid-19, meningite e tuberculose no ambiente hospitalar.
De acordo com o coordenador, as notificações imediatas e precisas são essenciais para um diagnóstico precoce e uma assistência de qualidade, a fim de quebrar a transmissão dessas doenças. “O manejo adequado faz com que o paciente não tenha sequelas e evita os óbitos”, reforçou.
Segundo a Coordenadora Geral de Enfermagem do HBLEM, Karina Cerqueira, esses momentos ocorrerão com outras equipes. “A ideia é garantir o caráter multiprofissional das ações, diante do atendimento aos casos suspeitos e confirmados de dengue”, declarou.
A dengue tem sido um motivo de preocupação no Brasil. De acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, até o dia 23, o país registrou o total de 762.545 casos prováveis de dengue e um total de 150 óbitos causados pela doença, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
O estado de Minas Gerais lidera com o maior número de casos prováveis (268.976 diagnósticos), seguido de São Paulo (126.700), Distrito Federal (84.052), Paraná (76.288) e Rio de Janeiro (57.017). A Bahia apresenta baixos índices em relação aos outros estados.
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